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REJECTS (RN) EM TOUR POR SP!

rejects dosol

O trio potiguar Rejects está em tour por São Paulo. A banda faz três apresentações nesta semana começando hoje. Chuck Hipolitho, ex-guitarrista dos Forgotten Boys, participa da tour como convidado substituindo Marcelo Costa na bateria que não pode seguir com a banda para o Sudeste. O Rejects completa essa série de shows com participações no Festival Dosol /Xubba Drops em Mossoró e no CaosNatal 2009 em Natal. Todas as datas estão sendo documentadas e vão virar vídeos pro DOSOLTV.

Quarta, dia 25 de novembro – Livraria da Esquina, 20h em São Paulo

Quinta, dia 26 de novembro – Rádio Levi’s, 15h em São Paulo

Sexta, dia 27 de novembro – Club Outs, 23h em São Paulo

Sábado, dia 12 de dezembro – Dosol/Xubba Drops Mossoró, 15h em Mossoró

Domingo, dia 13 de novembro – CaosNatal, 16h em Natal

Leia agora faixa-a-faixa do EP Green (baixe aqui), último lançamento do Rejects feito pelo Coletivo Noize

E logo como segundo lançamento o power trio potiguar Rejects já lança seu disco com cor, se o nome remete a um ótimo disco do Weezer fica aí no nome do álbum a referência, ao contrário da última banda encabeçada por Foca ser mais próximo dos nerds californianos (só pelo jeitão pop) a nova empreitada do produtor/baixista/tecladista/severino é mais voltada aos riffs pesados, dessa vez o formato, mesmo sendo digital como o anterior não aposta na “loucura” (IMO) de colocar todas as faixas juntas o que tornava a audição cansativa, vamos para as faixas:

1 – Get Up – Essa é Catchy, MUITO CATCHY, já é single dos caras e não é a toa, a melodia você vai ficar cantarolando, ela não é açucarada ela simplesmente faz você cantar junto, ótima pedida pra abrir o álbum. 5/5

2 – The Damage Done – Essa já é mais lenta, acho que seria algo como uma proto-balada, ou algo assim, ela foi maturando na minha cabeça, de início eu não gostei pelo fato de acha-la meio repetitiva, ela tem um bom refrão, ela é o que eu chamaria de uma “Música Filler”, seria ótimo tê-la em um Full Lenght, talvez não em um EP, já que você tem cinco faixas (já que a sexta é um bônus) e ela fica bem aquém das outras composições, mas eu já falei que ela tem um refrão legal?. 2/5

3 – Trust – Começa com baixo e guitarra fazendo o tipo de riff que eu acho legal, ela segue a linha que “The Damage Done” veio, mais lenta, só que aqui nós temos energia pulsando a torto e a direito, os backing vocals estão bem colocados e podemos ver todo o poder da voz do Júlio que se encaixa muito bem na linha vocal, junto com “Get Up” faz a dupla de músicas mais legais da bolacha virtual. PS: eu acho essa música ótima pra ser trilha sonora de alguma cena de ação de filmes tipo “Mandando Bala”. 5/5

4 – Grindlock – Aqui é o momento que todos vão dizer “ele tá se contradizendo!” teoricamente “Grindlock” seria o que qualquer pessoa/crítico/chato chamaria de música filler por ser instrumental, só que, ao contrário da segunda faixa aqui nós temos um propósito, é um apanhado de riffs legais que fazem uma música instrumental bacana de se ouvir, ela seria um tipo de interlúdio do EP, mesmo eu achando que em um “Extended Play” não é boa coisa, eu não posso deixar de dizer que eu simpatizei com essa música, ótimos riffs. 4/5

5 – Makin’ a Mess – Ela começa com um Fade In e já vem com uma energia legal e um refrão catchy, ponto positivo, o riff lembra muito a primeira canção mas não vejo como algo negativo e sim como uma unidade musical de um trabalho, que é o que deve acontecer (IMO), a banda compõe o álbum e não apanha algumas canções e joga, se por acaso eles só pegaram as canções e jogaram me enganaram, o problema dessa canção é que ela é curta e você fica esperando mais, só que ela além de ser rápida acaba o EP e pronto, você vai ter que esperar pra o próximo lançamento. 3/5

Depois dessas cinco faixas nós temos um bônus track que nada mais é do que o último EP deles, o “Devil’s Corner” todo o que é legal porque daí você já ouve todos os trabalhos da banda e se prepara quando for pra um show, eles terem dividido o CD em faixas como é comum foi ótimo, não sei se estou sozinho nesse planeta mas o primeiro trabalho deles me deixou frustrado por ser uma faixa de 12 minutos e não funcionou pra mim como algo positivo porque você acaba que não consegue digerir tudo porque tá muito junto e não estamos falando de um disco do Latino aqui, o “Green” é um ótimo lançamento que nos faz pensar quais serão os próximos dessa banda, o EP é curto, tem 12 minutos, você realmente fica com vontade de mais, eu tenho uma teoria que uma banda se consolida depois de três lançamentos, no primeiro eles tão procurando, no segundo é mais ou menos o que eles querem fazer e no terceiro acredito que esteja tudo já maturado, os rejeitados já passaram por duas dessas fases com medalha de ouro, vamos esperar agora para o terceiro (e que venha logo!).

Média : 4/5


Pra quem Gosta de : Mastodon, Helmet e drive na voz.

Por Vinícius D’Luca


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