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FESTIVAL DOSOL REPERCUSSÃO: POPUP (PE) – CAMARONES, AUTORAMAS E BLACK DRWING CHALKS

Camarones ao vivo no festival DoSol 2010. Foto de Rafael Passos

É fácil duvidar do potencial do Camarones Orquestra Guitarrística. Bom vendedor que é, o produtor potiguar e tecladista da banda Anderson Foca sempre fala de sua mais nova banda com tanta empolgação que deixa qualquer um com pé atrás. Chega uma hora que você cede ao pensamento “esse cara fala tanto que deve ter algo errado aí”. Isso, claro, para quem só escuta falar. Depois do intensivo que essa ano tem sido para a banda – estão chegando no show de número 60 em breve – quem fala hoje sobre o Camarones é a própria banda, ao vivo, no palco. Jogaram em casa e fizeram um dos melhores shows do festival DoSol 2010.

É impressionante o quanto a banda se transformou em apenas um ano. Se comparado com a apresentação que eles fizeram em abril – na programação paralela do Abril Pro Rock, última que vi – com essa, o avanço é assustador. Ganharam mais presença no palco e o impacto da parede sonora se tornou uma característica marcante do show. É possível dizer que, após os tropeços causados por vários fins inesperados e mudanças em bandas (e um certo afastamento do Calistoga para se aproximar a uma cena própria deles, dos vegan), Natal passa a ser muito bem representada mais uma vez na cena independente

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Autoramas ao vivo no DoSol 2010. Foto de Rafael Passos

São quase 15 anos de Autoramas. Nessa altura do campeonato, seria preciso um assassinato ou alguma tragédia similar para qualquer coisa que eles façam no palco fique abaixo do nível do excelente. Sempre se fala muito sobre como ser uma banda tão boa, experiente e rodada não ajudou os Autoramas a ultrapassar a barreira do universo independente. Mas eu acredito que essa é uma banda que existe para dar razão ao fato que esse é um universo que não precisa ser ultrapassado. Esse show serviu para ilustrar, inclusive, como o meio independente ainda sofre dos mesmos problemas que diz ter superado em comparação a realidade de grandes bandas e gravadoras.

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Black Drawing Chalks ao vivo no festival DoSol. Foto de Rafael Passos

Talvez tenha sido a platéia gigantesca do SWU, ou os quase 80 shows que fizeram esse ano, mas algo fez com que o Black Drawing Chalks mudasse recentemente. Fora do palco continuam as mesmas figuras tímidas e divertidas, mas quando os instrumentos estão plugados, uma transformação toma conta de todo o ambiente. Os 30 minutos em que se apresentaram no festival DoSol não foram suficientes para dar conta do fato que eles são, oficialmente, uma banda que está a parte de tudo que acontece hoje na cena independente. Arriscaria dizer que até acima.

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