Segundo dia do Festival DoSol 2009 [Parte 2]
Por Juliana Cortês e Shilton Roque
Fotos: Juliana Cortês
Uma semana se passou do Festival DoSol. Por causa da falta de tempo devido aos compromissos que tive durante a semana, venho postar somente agora a segunda parte do segundo dia do evento – peço desculpas aos nossos leitores por esse inconveniente. Então vamos lá! (Juliana Cortês)
A sétima banda da noite foi o Pulverhund, da Noruega. O estilo da banda me pareceu meio indie, meio Victor e Léo… E algumas músicas que pude conferir tinha uns solos de guitarra muito bons. Ouvi dizer que no trio há um nordestino. Infelizmente, não pude ficar no armazém para ver o show todo.
Após o Pulverhund, um oceano de headbangers se concentrou no DoSol para o show do Comando Etílico (RN). Como sempre, foi visível a empolgação do público para a apresentação dos caras. Eles abriram o show com “Metal e Prazer” levando a galera a um nível de empolgação extremo – tanto que levei várias chicotadas de cabelo dos metaleiros que não paravam de bater cabeça. O Heavy Metal clássico cantado em português envolveu numa onda só todos os seus fiéis seguidores. Um dos melhores shows da noite!!
Com “Santuário das Almas”, música do último CD, o Confronto (RJ) abre seu show. Bandanas, “X” na mão e a galera Straight Edge se matando no mosh pit… Sim, os cariocas estavam tocando no palco do Armazém Hall. A ficha caiu? Um show fervoroso, com uma roda insana, wall of death e muito mosh, resume o show dos caras. Destaque para “Guerra, Queda e Morte” que contou com a participação do Seqüela (vocal do I.T.E.P.), e “Causa Mortis”. Além de um show indescritível, a mensagem foi passada através dos gritos do vocal e da galera. “Vocês sabem muito bem quem são seus inimigos” – frase do Felipe, frontman da banda. E quando anunciaram a saideira, e todos achavam que o show acabaria sem tocarem “Negação”, é puxado o grito: “Sem dependência, sem obsessão, sem ilusão e sem fraqueza”. Show histórico!!
“O bom filho a casa retorna”. E é seguindo este ditado popular que o Calistoga (RN) volta ao palco do Dosol depois de uma longa pauta em festivais Brasil afora. Com certeza um dos shows mais lindos que vi: galera instigada, público representando e cantando todas as músicas. Destaque para a presença de palco da banda e as canções: “Get Together” e “Wait to Fight” – nessa última a galera em frente ao palco ficou mais do que louca. Show desses de lavar a alma!
Sem frescuragem a Devotos (PE) manda de primeira “Nós faremos que você nunca esqueça”, e, realmente, um show com todos os clássicos dos 20 anos da banda pernambucana não será de se esquecer. Tocaram “O herói”, “Eu Tenho Pressa”, “Dia Morto”, “Asa Preta” , “Luz da Salvação”, ou seja, todas as que não poderiam faltar num show do Devotos. Muita gente na grade, rodas insanas e todos cantando as músicas. Ainda rolou um momento tiração de onda, de cunho futebolístico, com torcedores fazendo aquela zoação sadia. E pra encerrar: “Roda Punk” – com todos seguindo a música arrodiando – e “Punk Rock HardCore” literalmente DU CARALHO! Ainda permitiram um bis, e assim executaram mais duas. Encerraram o show com “Faz Parte do Cotidiano”.
Às 21h35, no DoSol, o Mugo (GO) se apresentou para poucos. A banda é ótima, o vocalista berrava alto, mas a maioria do público preferiu garantir seu lugar no Armazém Hall, onde o The Exploited ia se apresentar. E eu fui nessa onda…