Clipping, Coberturas

FESTIVAL DOSOL 2009 REPERCUSSÃO: FOLHA DE PERNAMBUCO

Natal (RN) também virou cidade DoSol
ROBERTA MEIRELES – Enviada Especial
No último final de semana, o Centro Histórico de Natal, capital do Rio Grande do Norte, se transformou no centro musical da cidade. O local recebeu a sexta edição do Festival DoSol, um dos festivais independentes mais consolidados do País. O evento conta com uma estrutura diferente: são dois palcos, sendo um dentro do Centro Cultural DoSol, e outro no Armazém Hall, ambos localizados no chamado “estreito” da Rua Chile. Formato bom, que permite uma maior circulação de pessoas – inclusive de deficientes físicos, presentes em uma quantidade significativa -, e perceber menos o cansaço de quase 10 horas diárias de apresentações.
Pelos dois palcos passaram 34 bandas locais, nacionais e internacionais, de sonoridades que variaram de um festivo samba-rock ao metal explosivo. Pernambuco foi muito bem representado pela mistura de rock e MPB da Nuda e da Eddie no primeiro dia. A Nuda fez um show morno, para um público disperso. Já a Eddie conquistou a plateia, que resistiu até o fim de um show que durou duas horas (quando os outros duraram meia hora): mesmo sendo a última atração, não deixou ninguém desgrudar os olhos do palco. E eles retribuíram com uma ótima performance, animada e carismática. Já no segundo dia, o punk rock/ hardcore da Devotos fez o povo bater cabeça e animou as rodas de pogo.

Roda de pogo foi o que não faltou no festival, principalmente nas apresentações internacionais. O canadense Danko Jones, apesar de não tão conhecido assim em terras brasileiras, mostrou seu poder de fogo e ferveu o público – alguns cantavam juntos todas as músicas. O grupo inglês The Exploited mostrou com quantos gritos e moicanos se faz uma lenda do punk. Os noruegueses do Pulverhund não quebraram tudo como as duas outras atrações gringas, mas agradaram com o rock melódico de guitarras caprichadas.

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