Por Foca
Começamos o nosso segundo dia de viagem só perto do meio-dia. Nossa van para Itapipoca estava marcada para às 13h. Esperamos, demos telefonemas e nada do transposrte chegar. Perto das 15h descobrimos que a empresa de vans que tinha acertado nossa viagem nos esqueceu.
Problema contornado e partimos para nosso segundo show já no entardecer do dia. E que belo entardecer na região de Itapipoca hein? Várias montanhas na paisagem, lindas pastagens e visual incrível. Chegamos direto para a passagem de som. O show foi dentro do projeto EntrePontos e também receberia uma banda local e o o Dona Lili, banda de reggae de Sobral. O palco era absolutamente enorme, montado no meio da rua, perto de uma área de grande circulação na cidade.
Montamos tudo junto com o pessoal da oficina de produção de palco do projeto, comemos algo e mandamos bala no rock. É muito bom ver a reação das pessoas quando ninguém sabe o que você é (e toca). Dá para ter uma noção mais real de como o show funciona e o andamento das composições. Adoramos o resultado. Umas 400 pessoas deveriam estar em volta do palco ou nas mesas laterais. O Dona Lili, mesmo com uma audiência mais contida, também fez um ótimo show com um reggae “one drop” muito bom e autoral.
Agradecemos o pessoal da Prodisc (organizadores da ação) já deixando um próximo encontro marcado no Ceará que vai ser na Feira da Música de lá já agora em agosto.
MOSSORÓ CIDADE ROQUEIRA
Acordamos cedo, ainda antes das sete da matina, e nos preparamos para dois níveis de viagem. Um primeiro fizemos de van entre Itapipoca e Fortaleza e logo depois pegamos nosso carro e rumamos de Fortaleza para Mossoró, já dentro dos domínios do nosso estado de origem. Ao todo foram seis horas de estrada num clima tranquilo.
Chegamos em Mossoró, fomos enganados algumas vezes pelo nosso GPS mas desenrolamos achar nosso destino: a casa do proprietário do Centro Cultural Quintura, Rafaum. Deu tempo de tomar um banho e perceber que a água das torneiras de Mossoró nunca é gelada! Vimos também o Flamengo ganhar mais uma e fomos pro espaço do show.
O Quintura fica bem no Centro de Mossoró, local simples, mas honesto demais para shows, com um backline respeitável, bateria nova, tudo para causar uma verdadeira revolução na cidade. E já está causando! Pico fixo de rock transforma qualquer realidade porque junta quem gosta do estilo e fica tudo mais fácil.
A noite foi com excelente lineup. O Cemitério de Elefantes começou os shows com excelente rock instrumenal muito bem tocado, tocamos na sequência e depois veio o death metal goiano do Necropsy Room. Eclético, mas funcionou! A audiência foi baixa, não tem muito costume de shows cedo e domingo lá e umas 40 pessoas apareceram. Ficamos satisfeitos!
Fim de mais uma série de shows. Quinta começa de novo com show no Festival de Inverno de Garanhuns. Falamos tudo por aqui. Até!
Camarones tocando “A Trama” ao vivo no Órbita, Fortaleza/CE
cara eu adoro rock vcs sao de mais e nos ….Oo Oo Oo