Coberturas, Festivais e Shows

COMO FOI? FESTIVAL TRANSBORDA – SEGUNDO DIA

lucas

Meu dia começou cedo no Festival Transborda. Logo as 9h, fui escalado para uma atividade com sete bandas mineiras numa espécie de rodada de negócios sobre bandas. Um formato interessante, que foi muito proveitoso para quem participou. Sai bem satisfeito com o resultado e pretendo replicar algo do tipo quando fizemos o Pensando Música, ou alguma atividade mais voltada para área de capacitação.

Sem nenhum minuto de atraso e já com a sonorização excelente (o que aconteceu durante toda a noite) os shows começaram na Praça da Estação. O espaço que como já falei, é incrível e altamente adequado para esse tipo de atividade, não vinha sendo utilizado o que causou protestos durante todo o dia de ontem com direito a manifesto, faixas derrubada de algumas grades, nada que atrapalhasse o bom andamento, hordeiro e tranquilo do Transborda.

Segundo dados da própria polícia, cerca de 3.000 acompanharam toda a programação. Gostei bastante da segunda banda a se apresentar: o Makanos. Melodias seguras e bem tocadas, boas músicas e letras com uma formação básica com uma gurizada bem nova. Ótima promessa do pop rock mineiro. Não consegui ver o 4instrumental, uma pena, devido ao workshop que ministrei, cheguei meia hora atrasado no palco dos shows.

O Macaco Bong veio em seguida mostrando o de sempre: ótimo show. Curioso mesmo foi ver o grupo QuebraPedra, uma formação bem diferente, com xilofone e piano fazendo as linhas melódicas e uma cantora que lembrou em muitos momentos a saudosa Elis Regina. Muito bom ser surpreendido por algo assim num festival.

Depois veio uma sessão instrumental que começou com a sempre certeira apresentação do Ve ndo147, um pouco mais organizados musicalmente por conta do trabalho de registro do primeiro disco e o Constantina, banda que eu ainda não tinha visto e que também agradou. Ynaiã e Bruno do Macaco Bong participaram do show dos mineiros.

Os pratas da casa Dead Lover`s Twisted Heart inundaram o palco com boas melodias mas com uma sonoridade um pouco diferente do que eu conhecia em disco. como foi a primeira vez que vi estranhei no começo mas terminou sendo uma boa apresentação. Hoje acho que o grupo é a ponta de lança dessa nova safra indie mineira a invadir festivais pelo país.

Diferente do show um pouco frio que vi no REcbeat, o baiano Lucas Santanna levantou o clima e colocou para dançar as quase 3.000 pessoas que apareceram pro segundo dia do Transborda. Considero Lucas um excelente compostior mas que não tem tanto carisma para defender as músicas cantando. Nesse show ele foi muito bem.

Não deu para ver o Fusile e o Jupiter Maça, mas relatos de amigos próximos disseram que o Fusile também está na categoria “próxima promessa mineira” e que o Jupiter Maçã tem grande empatia com o público mineiro. Boa!

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