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COMO FOI? AC/DC EM SÃO PAULO

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Por Foca

O que dizer de uma banda que coloca sem esforço 70.000 mil fãs num estádio de futebol como o Morumbi? E se eu constatar que 90% desses fãs estavam com camisetas da banda, invadiram o merchadising do grupo e já lotavam as imediações do estádio praticamente cinco horas antes das primeiros acordes soarem. Hoje no rock, poucos são capazes dessa comoção como o AC/DC, a maior banda de hard rock de todos os tempos!

Cheguei no estádio por volta de 5h da tarde depois de quase uma hora dentro do taxi num cogestionamento gigante nos arredores do Morumbi. A fila estava enorme mas fluida para entrar e a estrutura bacana de policiamento e organização fizeram com que a parte de fora se transformasse numa tremenda festa rock. Umas três cervejas na fila, fotos e entramos sem empurrões no Morumbi que já recebia cerca de 20.000 pessoas. Impressionante notar como o estádio do São Paulo é bonito e tem excelente estrutura e banheiros, cadeiras, espaços limpos. Excelente mesmo. A produção do show também não vacilou e armou vários bares e sanduíches andando no meio da platéia, deixando o aquecimento pro show tranquilo e prazeroso. O clima estava chuvoso culminando com uma mega chuva por volta das 19h.

Às 20h30 entrou o desnecessário Nasi pagando um mico gigante. O ex-vocalista do Ira! começou a mini-apresentação com o som baixíssimo tocando uma música do seu repertório autoral. Em seguida mandou covers do Clash, Stooges, Plebe Rude e Raul. Triste…

21h30 no relógio e o gigantesco palco armado no estádio começa a pulsar em cinco telões frenéticos e começa um ataque inesquecível de riffs, músicas rocks que só o AC/DC sabe fazer. A platéia cantava tão alto as vozes e os riffs de Angus Young que era praticamente impossível ouvir o P.A. Corremos mais a frente com uns amigos Chilenos há tempo de receber perto do palco e no meio da multidão os rifs de Back in Black. Não deu para conter o choro e a euforia. Mais duas músicas mais a frente e fomos assistir e ouvir o show do P.A delay mais atrás para melhor saborear o espetáculo. Foi a melhor gig de rock que assisti e juro que vai ser difícil encontrar algo parecido. Em The Jack, Angus fez a tradicional dancinha stripper e antes do bis foram quase dez minutos de solo em Let There Be Rock.

Fim do show e a banda volta pro melhor bis que uma banda pode ter no mundo. Highway To Hell e For Those About Rock na sequência para fechar o mais incrível espetáculo de rock que existe hoje! Na saída a alegria estampada nas pessoas era contagiante e precisamos andar mais de uma hora para tentar pegar algum tipo de locomoção pra fora das intermediações do Morumbi. Por sorte entramos num ônibus que nos deixou há cinco quadras de casa. Quem sabe como as coisas são em São Paulo sabe do tamanho da nossa sorte nessa volta!

Resumo da ópera. Um dos maiores espetáculos de música da terra, banda clássica, lugar excelente e rock alto. Há coisa mais perfeita de se assistir no mundo? Duvido!

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