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TALMA&GADELHA E OS DEZ ANOS DE MATANDO O AMOR

Por Foca

2011, o Dosol completava dez anos de vida. A ideia era gravar e lançar artistas novos pra comemorar a data lançando uma Incubadora. Luiz Gadelha e Simona Talma eram dois dos principais compositores da minha galera. Pensei que podia chama-los pra criar algo novo com os dois juntos. Desafio aceito, começamos a trabalhar e eu ficaria no cargo de produtor da ideia. A dupla resolveu chamar pro disco a formação do Trem Fantasma, grupo que formaram para tocar temas infantis. De lá vinha Henrique Geladeira, Cris Botarelli e Emilly Barreto. Os dois primeiros já ativos em bandas da cidade e Emilly recém saída do universo evangélico chegando no rolé.

Demos a sugestão de que tudo fosse inédito, não aproveitássemos nada do que os dois já tinham composto antes. Tudo seria criado especificamente dentro do encontro. Vi magia já nos primeiros ensaios. Repertório composto, fomos até o Estúdio Dosol e registramos tudo por duas semanas. Foi um período memorável de amor, sintonia e alegria. Nos emocionávamos diariamente com o que estávamos criando. Lembro e ter mostrado as primeiras pré-mix para o Carlos Eduardo Miranda e ele também achou especial.

Um boca a boca expontâneo começou a surgir na juventude da cidade sobre o álbum e as músicas. Nessa altura do tempo já tinham vídeos, trechos de música e fotos ajudando a narrar o encontro. Numa dessas reuniões no jardim do Dosol movidos a pastel, bolo e refrigerante pensei em que nome daria para o projeto, já com cara de banda. Porque não chamamos isso de Talma&Gadelha, esquema Bony&Clyde? Ninguém disse sim, ninguém disse não e foi ficando.

Estratégia ousada, vamos marcar um show de lançamento antes mesmo do disco sair, divulgar os dois ao mesmo tempo. O Dosol tinha (e tem) estrutura pra aguentar a narração e assim fomos. Na segunda do lançamento botamos o disco para download numa época sem streaming e sem instagram. Em um dia 1.000 downloads, 2 dias 10.000 e até o fim da semana já tínhamos perdido a conta. Só se falava no Matando o Amor na nossa turma. Como já era praxe, saí em tour na quinta e não estava em Natal quando deu o sábado do show de lançamento, mas mesmo de longe dava pra sentir.

Centro Cultural Dosol lotado para ver uma banda que tinha uma semana de vida, cantando a toda o repertório do disco lançado há alguns dias. Música transforma, bate e a gente sente. Matando o Amor bateu e nunca mais foi embora. É um dos dez maiores discos da música do RN em todos os tempos. Alegria por ele fazer dez anos, alegria de construir pontes para gente passar. Simona, Luiz, Henrique, Cris e Emilly obrigado por isso. A cidade agradece junto! CLIQUE AQUI PARA OUVIR NA SUA PLATAFORMA DIGITAL FAVORITA!

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