Com mais de 60 shows no lineup, o Festival Dosol chega propondo uma verdadeira invasão sonora ao Nordeste brasileiro no mês de Novembro. No meio de tantos artistas vale o recorte para destacar alguns cenários dentro da programação e deixar todo mundo antenado para não perder nada. Começamos a série “cenários dentro do festival”. Nesse post vamos mostrar um pouco da cena experimental escalada dentro da programação.
Destacamos a parceria do festival com o selo paulistano Sinewave que vem com dois artistas pra atividade: Herod e Mais Valia, ambas de São Paulo. “O DoSol sempre foi uma referência de pluralidade na escalação, e ter bandas da Sinewave é um privilégio enorme para o selo – estamos contando os dias pra chegar aí”, diz Elson, um dos produtores do selo e músico do Herod. Veja
HEROD (SP)
Herod é uma banda de post-rock instrumental formada em 2006. A sonoridade da banda se baseia na ausência de regras. Nascida como um projeto de post-rock instrumental, a banda agrega elementos de experimentalismo, post-metal, noise-rock, drone, noise e diversas outras influências, apostando na introspecção e na catarse como linguagens artísticas.
MAIS VALIA (SP)
Foram dois anos de experimentações fazendo música instrumental autoral por festivais e casas do interior paulista até a Mais Valia lançar seu primeiro álbum, em parceria com o selo paulistano Sinewave, em meados de 2015. São influenciadas por elementos do post-rock, agregando pitadas ácidas de stoner e space rock, transitando por diversos momentos climáticos e ambientações em busca de um retrato da paisagem sonora ligada à sociedade moderna, seus conflitos, abusos e aflições.
KOOGU (RN)
O trio potiguar é a mistura sonora alucinógena, carregada num baixo grooveado, uma bateria cadenciada, vários samples, colagens e um pouco de playback funciona monstruosamente seja no primeiro EP da banda À Espera da Shuva ou nas apresentações ao vivo. (VIA ALTNEWSPAPER)
DEAF KIDS (RJ)
O trio carioca Deaf Kids é absolutamente inclassificável, mas dá para dizer que é fúria punk/crossover/metal muito progressivo e que é uma barulheira experiemenatal dos infernos. Dependendo do seu estado de espírito (ou a falta dele) você pode estar num tremendo concerto de som pesado, ou num inaudível show drone. Escolha a sua opção!
IGAPÓ DE ALMAS (RN)
O Igapó de Almas é um projeto musical que começou suas produções em 2011 com a parceria dos músicos Walter Nazário e Pedras Leão, lançando seu primeiro álbum em 2014. Construído pouco a pouco, respeitando as mutações do tempo e contando com a ajuda e criatividade de muitos parceiros e parceiras, o Igapó tem sua existência atravessada pela necessidade de estar em conexão com múltiplas sonoridades, usufruindo das influências que o dão forma, desde os ritmos étnicos e da poética popular, passando pelas possibilidades da música contemporânea.