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RECIFE ROCK INDICA OS PREFERIDOS NO DOSOL

A partir de hoje começamos oficialmente os trabalhos de cobertura do Festival DoSol, que será realizado em Natal nos dias 3, 4 e 5 de agosto. Resolvemos, de início, fazer um guia básico das bandas que o RecifeRock recomenda. A intenção é situar o público potiguar com algumas atrações que não são assim tão conhecidas por lá, e, claro, deixar um gosto de inveja e de água na boca em que não vai.

VAMOZ (PE)

Motivos para não perder o show: Fez uma apresentação primorosa na primeira edição do festival; está trabalhando o recém-lançado segundo disco, Damned Rock n’ Roll; ao vivo a banda acentua ainda mais seu rock duro calcado numa espécie de Neil Young mais pesadão.
(Hugo Montarroyos)

THE SINKS (RN)

Motivos para não perder o show: Projeto capitaneado entre outros por Anderson Foca, vocalista do Allface que aqui toca baixo. Banda com influências de Weezer, Teenage Fanclub e até Ramones. Não se limitam a copiar os ídolos, e se esforçam (e muitas vezes conseguem) em criar uma sonoridade própria.

VOLVER (PE)

Motivos para não perder o show: A banda estava escalada para a primeira edição do DoSol, mas precisou cancelar a apresentação devido a uma pneumonia sofrida pelo vocalista Bruno Souto; eles estão lançando seu segundo disco, intitulado Acima da Chuva, que mostra um Volver flertando com elementos mais pesados e menos líricos; os shows da banda costumar ser rápidos e diretos, sem embromação e consistentes como os de todas as bandas de rock deveriam ser. (Hugo Montarroyos)

CASCADURA (BA)

Motivos para não perder o show: Eles tocaram no Abril pro Rock de 1996. Na época, faziam um som com os dois pés afundados na sonoridadade dos anos 70. Hoje, onze anos depois, engordaram as guitarras, angustiaram os vocais e começaram a fazer a linha Queens of The Stone Age de ser. Bandaça. (Hugo Montarroyos)

ZEFIRINA BOMBA (PB)

Motivos para não perder o show: A melhor das bandas “novas” do Brasil. Trio paraibano que leva o Nirvana ao sertão nordestino, e que prova que a viola pode ser o mais punk dos instrumentos. Saldo do show deles no Rec-Beat deste ano: viola destruída e vocalista ensagüentado saindo do palco direto para o hospital. Imperdível. (Hugo Montarroyos)

OS BONNIES (RN)

Motivos para não perder o show: Moleques, chegaram caladinhos no Abril pro Rock deste ano e fizeram o melhor show do festival. E em uma edição que contou com Mutantes e Marky Ramone! Adicionam peso, psicodelia e urgência ao rockabilly. Das melhores surgidas no Brasil nos anos 00. (Hugo Montarroyos)

MOPTOP (RJ)

Motivos para não perder o show: Moptop é o nosso representante do tal “novo rock”, lançado lá fora por bandas do calibre do Strokes. Sinônimo para guitarras acima de qualquer volume e refrão viciante. (Bruno Nogueira)

BUGS (RN)

Motivos para não perder o show: Melhor banda de Natal, ao lado de Os Boonies, o Bugs tem uma sonoridade absolutamente peculiar. Faz rock de garagem com uso de psicodelia, distorção e pegada punk. Ao vivo, tamanha combinação resulta entre o denso e o lírico, como se a sujeira ganhasse um tratamento psicodélico ainda mais sujo. (Hugo Montarroyos)

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