Clipping, Coberturas

FESTIVAL DOSOL REPERCUSSÃO: ROCK POTIGUAR, SEGUNDO DIA, PRIMEIRA PARTE

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Segundo dia do Festival DoSol 2009 [Parte 1]
Por
Juliana Cortês, e Shilton Roque (sobre Deadly Fate e Distro)
Fotos:
Juliana Cortês

Domingo, dia 11 de novembro. Segundo e último dia do Festival DoSol 09 com mais bandas nacionais e internacionais. Cheguei às 16h, e, infelizmente, perdi o horror punk do Dr. Carnage (RN) no Armazém Hall.
Às 16h, o I.T.E.P. (RN) subiu no palco do Centro Cultural DoSol. Os caras mandaram músicas próprias, como “Sangue por Sangue” – que dedicaram para as pessoas que exploram os animais em rodeios e vaquejadas -, além de covers, como “The Weapon They Fear” do Heaven Shall Burn (banda alemã de metalcore). Sequela,  vocalista da banda, declarou que o hardcore não é só música, e sim um estilo de vida. E dedicou o show a todos que curtem e vivem o hardcore, metalcore, NYHC e afins. O show em si foi muito bom. Exceto pela maioria do público que insistia em não se animar, apesar da instiga dos integrantes.

Meia hora depois, era a vez do punk rock bubblegum da Fliperama (RN). O show foi a despedida do baterista Doug (que saiu por motivos pessoais). Era visível a empolgação do batera que tocou com bastante energia. Mas o resto da banda pareceu meio tensa em cima do palco, e o som não colaborou – estava muito ruim. A apresentação contou com músicas de todos os CDs, como “Câmera Lenta” e “Willynelson” (a mais pedida nos shows), e também com canções do novo EP, como “Lara é uma Rockeira Punk” e a baladinha “A Mais Popular”. A banda agitou mais no final, quando tocou “Cretin Hop” dos Ramones.

Depois do punk rock chiclete, a ‘música para o filho de satã dormir’ era tocada no palco do DoSol pela banda Nervochaos (SP). No público o que se viu foi metaleiros batendo cabeça e gritando o nome de satã. O vocalista estava sem camisa, mostrando um pentagrama invertido tatuado no peito. Coisa “linda” de se ver. Foi porrada no pé d’ouvido até o final.

Com boa parte dos fãs disputando lugar na grade e gritando o nome da banda, o Deadly Fate (RN) inicia sua apresentação e mostra o porquê de toda aquela “pagação de pau” por parte da galera. De pronto os caras começam com aquelas intro clássicas do metal, abrindo o show com “Metal Warriors”, fazendo o refrão ser cantado em coro pela galera lá embaixo. Com músicos excelentes e um público participativo cantando todas as músicas, o heavy metal se fez presente e bem representado no festival. Sem dúvida um show impecável.

A pergunta que não quer calar, como uma banda consegue um batera em cima da hora do show e consegue fazer uma apresentação brilhante? Pergunte isso para o pessoal do Distro (RN). Problemas de última hora fizeram Dado assumir o posto, e quem disse que daria bronca? Os caras fizeram uma apresentação para deixar qualquer um de cara! Destilaram a segunda e a terceira música: “Cold blood” e “My favorite life”. Rafaum instigadíssimo no palco junto com os distro boys fizeram uma das melhores apresentações da noite. Destaque também para “The Death is Waiting For You”, e “Little Lion” e a sua dancinha. O público cantou e representou lá na frente, rendendo agradecimentos e oferecimentos por parte da banda.

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