Clipping, Coberturas

FESTIVAL DOSOL – MÚSICA CONTEMPORÂNEA REPERCUSSÃO: REVISTA CATORZE

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O DoSol cria público. Foram quatro dias, 12 bandas com um rock diferenciado e casa cheia. A edição música contemporânea do festival, realizado na Casa da Ribeira, não poderia ter sido melhor. E melhor, não só em relação ao sucesso de público, mas também quanto à qualidade sonora das bandas que passaram pelo palco do teatro. Um primor, que poderá levar o Música Contemporânea a ser ampliado e ganhar novos frutos no ano que vem.

Os destaques começam por Visitantes (SP), passam pelo belíssimo show de Eu Serei a Hiena (SP), Joseph Tourton (PE), e chegam, inclusive, na cena local com a boa descoberta de Tesla Orquestra (RN), as novas músicas de SeuZé (RN) e os bons shows de Onoffre (RN), e Simona Talma (RN). Desde quinta-feira, até o domingo, a concentração de pessoas que esperavam o festival ficou era grande.

A equipe catorze acompanhou parte desses shows. No primeiro dia, perdeu Automatics (RN) que está com um novo membro na banda. Mas viu o bom show de Viajantes (SP), algo parecido com Supercordas, com uma pitadinha de Mutantes nas letras loucas e no instrumental. O dia terminou com o esperado Projeto Trinca (RN), numa proposta que lembra uma mistura Los Hermanos com Mombojó. Apesar do nervosismo dos integrantes, foi uma apresentação interessante.

Na sexta, uma boa descoberta: Joseph Tourton (PE) fez um show entrosado, os moleques mostraram que são uma boa revelação da cena pernambucana, com influência de Fugazi e instrumentos que vão além do baixo-guitarra-bateria. Camarones Orquestra Guitarrística (RN) mostrou sua nova formação, mas com o mesmo show. Foi divertido. Eu Serei a Hiena (SP) dispensa comentários. Aliás, merece apenas uma palavra de quatro letras: foda. Show impecável, tanto nas músicas, quanto na presença de palco.

O sábado foi destinado à ressaca e o dia de menor público do evento, segundo Anderson Foca. Colhemos comentários quanto aos shows e o destaque foram as novas músicas a banda SeuZé (RN), que empolgaram e devem fazer a banda voltar ao topo. O sábado ainda teve Experiência Ápyus (RN) mostrando seu novo CD e Macaxeira Jazz (RN).

O Música Contemporânea terminou no domingo. Sem nenhuma grande atração que justificasse a forte presença do público, a impressão que se deu foi o sucesso da idéia. A primeira banda, Tesla Orquestra (RN), veio para substituir Lab (RS). E os meninos fizeram bonitos. Tímidos, sem olhar para o público, mandaram seu rock progressivo moderno, com muita criatividade e um entrosamento bacana. Uma bela descoberta da produção do evento.

O dia teve ainda Onoffre (RN), projeto capitaneado por Luís Gadelha e Gabriel Souto. Banda de futuro, com uma proposta, segundo o Myspace, de unir música eletrônica e poesia. Onoffre já começa bem, com um bom público e uma boa presença de público. Simona Talma (RN) apresentou seu novo E.P na última apresentação do festival. Boa cantora, bom show, com destaque ao beijo na boca de Juão, vocalista do Ak-47, que subiu no palco.

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1 Comment

  1. OLÁ! AQUI É A WIVI, DA BANDA RAMONA!
    SOMOS A ÚNICA BANDA DE TRIBUTO A RAMONES DO BRASIL, COM VOCAL FEMININO!!!
    ESTOU ESCREVENDO PRA DIZER Q ESTAREI EM NATAL DO DIA 1º AO DIA 10 DE DEZ. PARA PASSAR FÉRIAS E PRETENDO CONHECER O BAR.
    SERÁ UM PRAZER CONHECER A VIDA ROCK N’ ROLL DE NATAL!
    UM ABRAÇO,
    WIVI.

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