Notícias

FESTIVAL DOSOL MÚSICA CONTEMPORÂNEA É HOJE!: ENTREVISTA – ELMA (SP)

Confira a entrevista com Ricardo Lopes, baixista da Elma, feita pelo pessoal do Recife Rock. A banda toca hoje aqui em Natal no Festival Dosol Música Contemporânea e amanhã em Recife em festa do Coquetel Molotov.

Quando tocaram aqui no No Ar 2007 vocês tiveram uma ótima resposta do público, teve até bis. Acham que o público está mais receptivo à sons mais “difíceis” e incomuns?
Quando tocamos em Recife pela primeira vez, não somente pelo Bis, mas pelo número de comentários em blogs e sites relacionados ao festival, as entrevista que demos e até pelas conversas com algumas pessoas que assistiram ao show, fiquei impressionado com o interesse pelo nosso som e por bandas relacionadas ao que fazemos. Parecia que todo mundo que conversamos conhecia neurosis, High on Fire, a relapse, ipecac, Boris, Pelican, fossil, isis, sunO))) e sabiam falar sobre cada uma dessas bandas ou selos relacionados e diferenciar tudo isso dentro dos devidos contextos. Conheci uma pessoa que tinha nossa demo de 2004, na ocasião prensamos alguns 300 ou 400 desses manualmente. Não acho que se trata de ser um som tão difícil e sabemos que não é tão comum mas o que parecia é que por conhecerem todo esse universo onde essas outras bandas estão orbitando, ninguem vinha com perguntas do tipo: “mas aí, porque que não tem vocal?”

Que lugares no Brasil você enxerga um caminho nesse sentido, de maior abertura ao novo?
Acho que dos lugares que tivemos a oportunidade de tocar Recife e Goiânia foram onde mais me impressionou nesse sentido, em GO acontecia um pouco diferente, os festivais pareciam ser mais responsáveis por apresentar as bandas para o público que estava super ligado em tudo o que estava acontecendo ali. No outro dia, blogs e mais blogs criticavam (+ ou -) minunciosamente tudo que aconteceu na noite passada. Em Recife ficava claro que não era o Festival que estava apresentando aquelas bandas.

O que alguém não iniciado ao som do Elma deve esperar de um show da banda?
Difícil falar por alguém que ainda não ouviu, acho que elma pode ser interessante de se conhecer através de um show, talvez para alguém que nunca ouviu nada próximo de elma seja até a melhor maneira de nos conhecer. Convencer através de um show minunciosamente bem executado sempre foi um grande preocupação nossa.

Qual a expectativa para esses shows aqui no Nordeste?
Estamos bem ansiosos com Natal, primeiro por ser a primeira vez por lá, segundo porque adoro tocar em teatros fechados com poucas bandas tocando, em uma noite de horas e horas de barulho incessante elma não faz tanta diferença assim. Em Recife nossa principal preocupação é que o show seja bem interessante pra quem estara vendo pela segunda vez. O intervalo de um ano pode ser bem curto já que não lançamos nenhum disco no meio do caminho, mas temos mais músicas novas que vão fazer a diferença pra quem estava lá no ano passado.

Quais os próximos passos do Elma?
Um disco completo sempre foi nosso maior objetivo desde o lançamento do EP em 2006. Por outro lado temos um tempo muito particular para fazer as coisas do nosso jeito e procuramos não nos precionar por especulações fora da banda. Imaginamos que 2009 seja um ano onde daremos muitos passos nesse sentido, mas eu não encararia isso como uma promessa de forma alguma.

Se quiserem acrescentar algo o espaço é de vocês!
Não tenho nada a acrescentar às respostas, mas sim o que agradecer a você e todos no Coquetel Molotov que marcaram nossos shows por aí. Fico encantado com a ajuda de Ana (Garcia), me impressiona a sua disposição em trabalhar com o underground no Brasil e mesmo com as bandas que trás de fora. Desejo-lhe muito sucesso em todos os seus planos pessoais e profissionais. Obrigado!

Previous ArticleNext Article

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *