O Do Amor é carioca, é carioca, é carioca. A tripla afirmação é de lascar, mas explica-se: o som extraído por Gustavo Benjão, Gabriel Bubu (ambos guitarra e voz), Marcelo Callado (bateria) e Ricardo Dias Gomes (baixo) é aquele caldeirão quente, saturado de referências conflitantes, típico da música produzida no Rio por esses dias. Se eles misturam carimbó, dub e metal e saem ilesos, não é de se estranhar que sejam vistos na companhia insuspeita de Nina Becker, Nervoso, Kassin, Caê (epa!), Diego Medina e Marcelo Birck – os dois últimos gaúchos e dos bons, vale frisar.
De passagem carimbada para tocar na Província no próximo sábado (5), num dos horários de pico do Festival DoSol ‘ 11, Benjão tirou uns dez minutos de folga e respondeu de forma suscinta umas perguntinhas para O Inimigo. E ao público natalense que espera o show de sua banda, avisou: “Esperem muita diversão e anarquia!”
