Mercado da música brasileira se encontra em Feira em Fortaleza
Por Luciano Matos Feiras com shows, discussões, rodadas de negócios, estandes, oficinas e diversas atividades emtorno do mercado damúsica já são comuns forado Brasil. Por aqui esse formato ainda não é tão comum, mas, em Fortaleza, a Feira da Música vem há nove anos tratando de contribuir para fortalecimento da relação entre música e negócios no país. Com foco no mercado mais independente, o evento acontece este ano a partir de amanhã até sábado no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, reunindo produtores, empresários, rádios, selos, jornalistas e, claro, artistas locais e nacionais. Realizada desde 2002, a feira trouxe para o Brasil “um conceito pioneiro de realização de eventos musicais”, diz Ivan Ferraro, coordenador geral da Feira. Um espaço especializado em música e negócios que une a indústria de equipamentos, o mercado fonográfico independente e outros setores economicamente ativos. “Até 2002, a gente tinha outras experiências similares pelo mundo com essa motivação, como aWomex, por exemplo, mas esse “mix” reunindo vários setores de negócios da música é uma experiência pioneira da feira de Fortaleza”, explica Ferraro. Novidades A parte de shows chama atenção por não reunir grandes nomes, mas apostar em novidades. A Mostra de Música Independente faz um apanhado com 50 atrações desconhecidas da maioria, mas representativo das novidades que circulam no mercado independente atual. Dividida em três palcos, a mostra vai receber, entre outros, nomes como as bandas cariocas Autoramas e Canastra, o rapper Emicida, o cantor e compositor Wado, os paraibanos da Cabruêra, a cantora Lulina, a banda gaúcha Pública, a banda Os Irmãos da Bailarina, representando a Bahia, e diversos nomes da música cearense. A feira, no entanto, vai além de shows. Uma das principais atividades neste ano é o Encontro Internacional da Música, que envolve oficinas, lançamentos de publicações musicais, painéis e workshops. A proposta é promover capacitação e reflexões sobre os rumos da cadeia produtiva da música. Na edição deste ano, a produção da feira buscou criar novos focos específicos de atuação em suas ações, com um olhar para o Nordeste e outro para a AméricaLatina. Para reforçar essa ideia, será realizado o Congresso Fora do Eixo Nordeste e diversos convidados que representam o diálogo entre o mercado nacional e latino estarão presentes em Fortaleza. A feira também sediará o Encontro da Arpub – Associação das Rádios Públicas do Brasil. Para completar o tripé de atividades, oPavilhão deNegócios reúne diversos expositores,com estandes institucionais e de empreendedores para compra e venda de produtos ligados ao mundo da música, equipamentos, acessórios, discos, moda, entre outros. O local terá ainda o espaço para Rodadas de Negócios, com músicos e empresários podendo dialogar e vender seus trabalhos para distribuidores, produtores, festivais, empresas de mídia digital. Entre as novidades da edição desse ano, a feira decidiu concentrar todas as atividades no mesmo espaço, o Centro Dragão do Mar, e passou a realizar ações prévias à realização do evento. Essas ações tiveram início em maio, com uma seletiva das bandas de Fortaleza e com o programa Entrepontos, que promoveu discussões sobre o mercado com grupos de quatro cidades do interior do Ceará. A feira trouxe para o Brasil “um conceito pioneiro de realização de eventos musicais”
Só falta trocar essa foto da Cabruêra…. muito das antigas! 🙂