Selo Big Bross faz 10 anos – leia entrevista com seu mentor, Rogério Big Brother
Por Luciano Matos
Rogério Big Bross já é uma entidade no rock baiano. Ele já foi músico, tocou em banda, mas foi como produtor que se notabilizou no meio independente. Ativo há muitos anos no cenário de Salvador, tendo produzido diversos shows e festivais, entre eles o Festival Big Bands, ele está comemorando dez anos de seu selo, o Big Bross. Responsável pelos primeiros lançamentos de artistas do calibre de Ronei Jorge e Retrofoguetes, o selo é o principal abrigo para bandas de rock na Bahia. O melhor, continua em alta produtividade, com vários novos recentes e para os próximos meses. Com tanta experiência, Big se tornou um profundo conhecedor da cena independente nacional e baiana e de como ela pode ainda dar certo. Veja o papo que batemos com ele via e-mail.
– Você está comemorando dez anos do Big Bross. Os selos tiveram papel fundamental na música independenente durante muito tempo. Ainda são importantes? Qual o papel deles hoje?
Rogério Big Brother – Eu ainda vejo com a mesma importância distribuir e divulgar o trabalho do artista independente. A maioria dos artista acha que gravar o CD é o ponto alto da sua carreira. Mas muitos esquecem, por exemplo, de guardar um pouco da grana que gastaram no CD para poder viajar tocando e divulgando o CD ou não sabem para onde enviar esse CD, como vender, como fazer que chegue nas pessoas certas. O selo ainda faz esse papel mesmo com todo avanço da internet.