Chega uma hora que toda grande banda não consegue mais dar conta de todo seu potencial criativo. São tantas idéias e propostas, que inevitavelmente seus integrantes começam a fazer projetos paralelos para dar conta de todas as vontades que sentem em se expressar musicalmente. A Nação Zumbi talvez seja um dos melhores exemplos nacionais. Praticamente todos seus integrantes – até a turma da percussão – tem projetos a parte. De todos esses, além do 3naMassa do baterista Pupilo, o Maquinado é um dos que chama mais atenção. Em entrevista ao N’Agulha, Lúcio Maia – talvez o mais polêmico de todos integrantes da Nação – falou sobre o disco novo, trabalho e música.
No Maquinado, de certa forma, você começa do zero. Dá para sentir muita diferença de um artista montando sua carreira solo agora, com o que se passa com um grupo como a Nação Zumbi? Falo em questão de conseguir shows, espaços, venda de disco, etc.
Não dá pra comparar uma banda com vinte anos de carreira pelo mundo todo com um projeto de apenas dois discos. Covardia. Claro, a Nação tem o nicho próprio do ano todo, que conquistamos com bons shows e discos condizentes. Mas sinto uma semelhança muito grande com os dois começos. Tanto a Nação quanto o Maquinado, os show são frequentados por entusiastas da música. Ou seja, gente que procura coisas diferentes. Sendo assim, posso até ter uma boa perspectiva se continuar trabalhando sério.
Ainda nao li a materia, mas… DA HORA essa foto!