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ENTREVISTA: FABRÍCIO NOBRE

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As vésperas de lançar sua nova empreitada com música intitulada A Construtora Música e Cultura, falamos com Fabrício Nobre para saber das novidades e projetos para 2011. Se você mora em São Paulo está automaticamente convidado: nesta sexta, às 22h no StudioSP, Rua Augusta. Tocam Macaco Bong, Camarones Orquestra Guitarrística, Lucy And the Popsonics e Black Drawing Chalks, além da discotecagem do Lúcio Ribeiro e do Miranda. Confira a entrevista:

Como foi a ideia inicial de abrir A Construtora?
Na verdade eu já trabalho com agenciamento de bandas, gestão de carreria em paralelo ao trabalho de produção e selo que faço com a Monstro Discos já da fazem alguns anos, muito na real acho que desde de que comecei a tocar com MQN.

Mas acho que está na hora dar um caráter mais oficial para isso, organizar como agência mesmo, ter estrutura física. Daí surgiu a oportunidade de dividir um predinho no centro da cidade, Art Decó, bem legal, com meu grande parceiro do MQN Gustavo Vazquez , e montar A CONSTRUTORA no mesmo prédio onde se instalou o ESTÚDIO ROCKLAB , daí pronto, a fome com a vontade de comer.

Porque esse nome?
A ideia é trabalhar na construção de um momento da música no país, é construir e gerir em parceira com as bandas carreiras artísticas e trabalhos mais “sólidos, duradouros, pé no chão”, pensei muito mesmo nisso, construção.

Queria algo tambem que não remetesse muito ao rock and roll, aos clichês (que acho sensacional, mas não para isso) que usei com MQN o tempo inteiro. E também é um lance meio que interno com o lance de família…

É massa poder dizer para minhas filhas, quando elas me perguntarem, “onde você vai trabalhar hoje papai?”, e eu poder responder na maior: “na Construtora”.

Quais são os artistas que vcs estão trabaçlhando?
Já tem uns 4 anos que venho trabalhando com Lucy and The Popsonics, Macaco Bong e Black Drawing Chalks, além do MQN é , claro que é minha banda, estou trabalhando também com o Mini Box Lunar que está fazendo um disco agora produzido por Carlos Eduardo Miranda, tenho trabalhado também em parceria com Fernado Rosa os Superguidis, e estou conversando com vocês aí para começar um trabalho a partir de janeiro com Camarones Orquestra Guitarrísitca.

Além destes tem 3 bandas goianas que vão lançar discos ainda nos próximos meses que estou trabalhando desde algum tempo que são Hellbenders, Gloom e Diego de Moraes e O Sindicato.
Mas algumas pessoas tem me procurado e outras eu tenho conversado, como a equipe são apenas duas pessoas eu e Eline, vamos devagar, mas tem que ter volume de show para agenciamento valer a pena para as bandas parceiras e para gente. Estamos animados! Eu, Eline e as bandas.

Quais as outras atividades do combo de cultura?
Na verdade alguns eventos e atividades eu já fazia fora do escopo da Monstro, atendia alguns eventos fornecendo shows e etc para empresas, governo, coisas não ligadas ao rock, tenho trabalhado numa Mostra de Design e Decoração já pelo terceiro ano chamada Ambientar, tenho feito muita coisa junto com os meninos do Bicicleta Sem Freio, tem um campo amplo aí para poder atuar.

E com a Monstro, continua sócio lá?
Continuamos firmes e fortes, teclando daqui inclusive, todos os sócios da Monstro tem e sempre tiveram outros trabalhos ligados ou não área cultural. Acho inclusive que A CONSTRUTORA colabora muito com o trabalho da MONSTRO, meu trabalho de agenciamente sempre teve essa troca com a MONSTRO e vai continuar assim imagino.

Goiânia Noise Festival, Mostra Trash, Bananada, Noitadas Monstro, agora um novo projeto chamado TEMPORADAS GOIANIA ROCK CITY, tudo segue na firmeza. Estamos lançando um monte de disco, inclusive Gloom vai sair agora pela Monstro, o Lucy and The Popsonics acobou de sair, vai sair tb o ao vivo do Black Drawing Chalks.
Tá massa!

Tem um mercado médio no Brasil, ou ainda está incipiente?
Temos que trabalhar dioturnamente para construí-lo, posso dizer certamente que avançou de quando eu comecei a trabalhar com musica e produção, mas está longe do ideial. Mas se artistas, produtores, agentes e técnicos, acreditarem que carreiras e trabalhos artísiticos tem que ser continuos, bem geridos, compromissados com os cenários locais e nacional e aberto a parcerias e trocas de tecnologia vamos construir isso de maneira mais celere.

Quais são os planos de atuação para 2011?
Seguir fazendo os festivais Noise e Bananada, mas saindo da presidencia da ABRAFIN que vai acontecer no final do ano, quero ter mais tempo para pensar coisas novas para Monstro como selo e produtora, cuidar mesmo dos artistas que agencio e para isso início com a CONSTRUTORA, poder dar o gás que as bandas que já estao posicionadas precisam pra se manter e amplicar sua atuação, posicionar as bandas novas, tentar um dialogo mais forte com produtores e outros países, fazer produções de impacto em Goiania, mas tb levar a produção do Brasil Central para grandes centros principalmente São Paulo, fazer um festival maluco em parceria com Foca… hehehe… e ainda ter mais tempo para minhas filhas e esposa, e se sobrar tempo ainda gravar um disco novo com MQN.

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