A Semana da Música fará de Natal o centro das atenções da música erudita no país. Serão 18 renomados músicos nacionais e 6 internacionais. Mais de 60 recitais, concertos gratuitos e apresentações inseridas em edição especial do Circuito Cultural Ribeira e em pelo menos outros oito pólos da cidade promovidos pela UFRN, através da Escola de Música. Além de oficinas de instrumento, formação de orquestra e um público estimado em 20 mil pessoas durante os oito dias de evento.
Entre 7 e 15 de outubro, a capital potiguar receberá concertos executados por alguns dos maiores nomes da música erudita do mundo (ver nomes e currículos abaixo). Serão recitais espalhados em escolas, shoppings, universidades, hospitais e abrigo de idosos. Sinfonias, sonatas, big bands. Intercâmbio sonoro entre culturas e oficinas abertas a estudantes de todo o Brasil.
A inscrição para as 24 oficinas começam já em 1º de agosto e prosseguem até 1º de setembro. Serão mais de 500 vagas. Metade delas é reservada a bolsistas selecionados pela performance instrumental. A inscrição custa R$ 50 (valor muito abaixo do cobrado por festivais similares, afora o benefício das inscrições gratuitas). São três horas diárias por cinco dias de aulas de instrumento, e três horas diárias por sete dias de prática de orquestra. Cada uma das 24 turmas será composta de pelo menos 20 alunos por instrumento.
A intenção das oficinas em formato master-classes (metodologia presencial em aulas práticas) é contribuir para o domínio da técnica do instrumento e o senso interpretativo. Provocar o aluno a reinventar processos, formas, técnicas, materiais e valores estéticos na concepção, produção e interpretação musical, envolvendo o pensamento reflexivo e crítico. A expectativa da produção do evento é receber inscrições de vários estados brasileiros e do estrangeiro.
As oficinas possibilitarão formação e intercâmbio com renomados músicos, normalmente em atividades nas regiões Sul e Sudeste ? distância considerada difícil à participação dos músicos e estudantes do Nordeste, sem recursos para transporte até o evento e custos da hospedagem. E são poucos os festivais, master-classes, workshops, palestras e oficinas no Rio Grande do Norte e no Nordeste, causando desigualdade enorme entre as regiões do país.
Existem inúmeras técnicas específicas para cada instrumento. Muitas delas peculiares, desenvolvidas pelo próprio músico. E esse conhecimento é baseado principalmente na transmissão oral e desenvolvida empiricamente. Então, o contato com profissionais e professores de alto nível é imprescindível à formação do músico?, ressalta o coordenador geral do evento e professor da Escola de Música da UFRN, Amandy Araújo.
Crescimento vertiginoso
A enxurrada de sons refinados executados por virtuosos músicos internacionais durante oito dias ininterruptos começou como evento bem mais acanhado. A Semana da Música foi criada logo após a fundação da Escola de Música da UFRN, em 1962, com o objetivo de dar visibilidade à produção artística da Escola e de fomentar um intercâmbio entre músicos e estudantes de outras universidades.
O evento cresceu a cada ano. Na sua última edição, em 2010, mais de 200 alunos participaram das oficinas oferecidas, sendo o público dos concertos superior a 4 mil pessoas ? um número surpreendente para o segmento erudito e o porte da Cidade de Natal. Essa aceitação motivou a proposição de um evento mais amplo e popular, nos moldes da atual Semana da Música.
Desta forma, a pretensão deste projeto é extrapolar definitivamente as fronteiras institucionais e estaduais, atraindo público de todo país para um grande encontro de música erudita no Nordeste, em uma das mais simpáticas cidades da região, famosa pela hospitalidade e atratividade turística. A Semana da Música promete se inserir não só no calendário cultural da cidade, mas fincar seu espaço na rota dos festivais de música erudita no país.
Programação inclui recitais, concertos e oficinas
A Semana da Música será aberta com uma apresentação da orquestra sinfônica da Escola de Música da UFRN em um grande shopping da cidade. Durante os três primeiros dias do festival (sexta-feira, sábado e domingo) serão realizados recitais externos executados pelos 21 grupos artísticos formados por alunos e professores da EMUFRN. Eles irão a locais de grande fluxo de pessoas (escolas e shoppings), a instituições voltadas a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (idosos, deficientes físicos), como também em locais nas zonas Norte e Oeste de Natal, onde são menos frequentes apresentações do tipo.
Os concertos internos serão realizados de segunda à sexta-feira, no auditório da Escola de Música. Serão noites de concertos temáticos, pré-estabelecidos pela direção artística do evento. Durante esses concertos, 24 músicos farão as apresentações, sendo 18 de renome nacional e 6 convidados estrangeiros. A programação se encerra com um concerto da orquestra e da big band da Semana da Música, formada pelos alunos das oficinas durante o festival, no anfiteatro da UFRN.
Na quarta-feira, dia 12 de outubro (feriado), ocorrerá a edição especial do Circuito Cultural Ribeira. A programação da Semana da Música ? toda gratuita ? estará espalhada pelas principais casas de show e centros culturais do bairro, com o intuito de promover a circulação da música erudita aos mais diferentes públicos. O evento também terá registro videográfico, distribuído entre patrocinadores (10%), conservatórios de música e TVs públicas do país. Também serão disponibilizados trechos das performances em redes sociais como Twitter, Facebook e Youtube.
Evento foi um dos três patrocinados pela Petrobras no país
O formato idealizado pela produção da Semana da Música foi aprovado por um dos editais mais concorridos do país. O evento figurou entre os únicos três festivais de música erudita patrocinados pelo Petrobras Cultural em 2011, ao lado de festivais consagrados: o Festival Internacional de Bragança Paulista (Festival Música das Esferas) e de Curitiba, já com 30 anos de sucesso.
Este ano o edital Petrobras Cultural recebeu 157 inscrições de festivais de música. Apenas 93 foram aptos à disputa. E onze foram os contemplados, sendo os três citados os de música erudita. O Rio Grande do Norte e São Paulo foram os dois estados com maior número de projetos de festivais de música aprovados, com dois cada um. O outro evento potiguar foi o Festival Dosol de Música Independente.
O valor do investimento concedido no Edital Petrobrás Cultural à promoção da Semana da Música foi de 265 mil reais ? via Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. O evento ainda conta com o patrocínio da Secretaria de Ensino Técnico do Ministério da Educação – SETEC/MEC.
Semana da Música
Quando: de 7 a 15 de outubro
Onde: Escola de Música da UFRN, Circuito Ribeira, e outros pólos da cidade
Quem: serão 24 músicos convidados (18 nacionais e 6 internacionais)
O que: Recitais, concertos, oficinas e shows
Acesso gratuito
Contatos:
E-mails: ilanafelix@uol.com.br / svilar@supercabo.com.br
Fones: 8885-2004 (Ilana)
Site: http://www.musica.ufrn.br/
Twitter: @Semana_Musica / @ilanafelix
Equipe:
Coordenação Geral – Amandy Araújo
Coordenação Artística – Fábio Presgrave
Coordenação Adjunta – Cleber Campos
Coordenação Pedagógica – Nazaré Rocha
Produção Executiva – Ilana Félix
Convidados e currículos
Beijamim Sung
Violino – Professor da Florida State University, Benjamin Sung é spalla da Fargo-Moorhead Symohony Orchestra. Apresentou-se como solista de Orquestras como Montgomery Symphony, National Repertory Orchestra e Texas Musica Festival. Foi aluno de Oleh Krysa na Eastman School of Music e de Nelli Shkolnikova na Indiana University onde recebeu seus titulos de Mestre e Doutor. Recentemente recebeu o Aaron Copland Fund for Musicians para gravar obras de compostores americanos.
Bruno Mangueira
Guitarra – Guitarrista, violonista, compositor e arranjador, tem se apresentado e gravado com artistas como Nelson Ayres, Jamelão e Vinícius Dorin. Atuou como solista, compositor e arranjador junto à Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e na CCM Jazz Series, reunindo a big band e Orquestra Sinfônica da University of Cincinnati (EUA). Tem uma vasta produção discográfica, sendo um dos pré-selecionados para do Prêmio da Música Brasileira 2011 (antigo Sharp/TIM). É mestre em música pela Unicamp e professor da Escola de Música do Estado de SP.
David Ray McClelland
Clarinete – Dr. D. Ray McClellan possui três títulos da ?The Juilliard School? com o renomado David Weber. É professor de clarinete da ?University of Georgia? (EUA) e membro do ?Georgia Woodwind Quintet?. Atuou como convidado em diversas orquestras norte-americanas e grupos de câmara em todo o mundo. Tem feito concertos e recitais no Canadá, Taiwan, Japão, Itália, Kenia, Tanzania, Brasil e República Tcheca. McClellan é artista da Buffet Crampon.
Eduardo Monteiro
Piano – É considerado um expoente do piano no Brasil. Estudou no Rio de Janeiro e aperfeiçoou-se na França, Itália e EUA. Conquistou o 1º lugar no III Concurso Internacional de Colônia (89) e o 3º lugar em Dublin (91) e em Santander (92). Foi solista das Filarmônicas de São Petersburgo, Moscou, Munique, Novosibirsky, Orquestra Nacional da Irlanda, de Câmara de Viena, OSESP, OSB, OSPA, com Maestros como Yuri Temirkanov, Mariss Jansons, Dimitri Kitayenko, Philippe Entremont, John Neschling, Roberto Minczuk, Isaac Karabitchevsky. Desde 2002 é professor-doutor de piano da ECA-USP. Foi agraciado com o ?Prêmio Carlos Gomes? em 2004 e 2005.
Eliezer Rodrigues
Tuba – Formado pelo Curso Técnico do Conservatório Brasileiro de Música, Eliézer Rodrigues tem atuado como tubista nos principais grupos sinfônicos do Brasil, dentre eles: OSESP, Orquestra Sinfônica Brasileira e Orquestra Petrobras Sinfônica. É membro do Art Metal Quinteto e, como solista, se apresentou à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Atua como professor nas oficinas de Curitiba, Domingos Martins e Friburgo, divulgando a Tuba como instrumento solista.
Guillaume Bourgogne
Regência – Guillaume é diretor musical da Camerata Aberta (São Paulo) e co-diretor artístico do grupo Cairn (Paris), É frequentemente convidado para dirigir diversas formações instrumentais, tais como: Orquestra Gulbenkian (Lisboa), Orquestra Filarmônica de Nice (França), Orquestra Filarmônica de Seul, Grupo TIMF (Corea do Sul), Orquestra Nacional Bordeaux-Aquitaine, e orquestra da Bass-Normandie. Entre os anos de 2000 e 2007, atuou como diretor musical da orquestra Synaxis, em Viena, realizando concertos em diversos festivais, como: Les 38e Rugissants, Les Francofolies, Jazz à Vienne, Sons d?hiver e na Cité de la Musique (Cidade da Música em Paris).
Heleno Feitosa
Saxofone – Começou seus estudos musicais aos 10 anos de idade em sua cidade Natal, Itaporanga-PB. Na Graduação (UFPB), foi orientado pelos professores Egon Figueroa e José de Arimatéia. Tem sido convidado como artista e professor de Saxofone/Fagote em alguns dos mais importantes Festivais de Música do Brasil. É membro fundador do JPSAX e do Caninga Trio. Atualmente é professor de Fagote/Saxofone da UFPB.
João Luiz Areias
Trombone – Primeiro Trombone Assistente da Orquestra Petrobrás Sinfônica, ocupou a cadeira de Primeiro Trombonista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro de 1994 até julho de 2006 quando se tornou Professor da Universidade do Rio de Janeiro (UniRio), atua como camerista junto ao Quinteto Música a 5, Grupo Música Nova, Metal Transformação , Quinteto Quinta Metálica e Quarteto Brasileiro de Trombones , com o qual gravou o CD ?Tributo a Gilberto Gagliardi?. Na Música popular se destaca pela participação em musicais (Company, Ópera do Malandro, Orfeu da Conceição e outros) em gravações e shows com grandes nomes da MPB: Chico Buarque, Edu Lobo, Emílio Santiago, Fafá de Belém, Zeca Pagodinho entre outros.
Joel Krosnick
Violoncelo – O violoncelista Joel Krosnick tem se apresentado há 35 anos como solista e recitalista por todo o mundo. Como membro do Juilliard String Quartet desde 1974, tem se apresentado nas Americas, Ásia, Europa e Austrália. Recebeu a distinção de ?Chevalier du Violoncelle? de Indiana University, e tem inúmeras indicações ao Grammy Award, ganhando duas vezes, além de ter recebido o Indie Award pela gravação das Sonatas de Carter, Prokofieff e Poulenc. É chefe de departamento da Juilliard School e tem doutorados honorários da Michigan University, San Francisco Conservatory e Jacksonville University. É professor em festivais como Aspen, Tanglewood, Marlboro e Kneisel Hall.
Jorge Helder
Baixo Elétrico – Jorge é natural de Fortaleza/CE e estudou contrabaixo em Brasília e se graduou em violoncelo no conservatório de Música do Rio de Janeiro. É no contrabaixo (elétrico e acústico) que o músico atua no cenário da música popular brasileira acompanhando músicos de renome como Chico Buarque, Caetano Veloso, Ivan Lins, Maria Bethânia, Gal Costa, entre outros. Para somar com o Jorge Helder, o evento também conta com a participação de Bruno Mangueira (guitarrista), Heleno Feitosa (saxofone) e Rafael dos santos (piano).
José Medeiros
Oboé – Foi oboé principal das Orquestras Sinfônicas da Paraíba, Recife, Theatro da Paz (Belém) e da Filarmônica Norte-Nordeste. Como professor e camerista atuou em vários Festivais no Brasil e no exterior, na Universidade Federal do Amazonas, na Universidade de Brasília (UnB) e no Conservatório Carlos Gomes de Belém do Pará. Como intérprete já tocou com vários nomes da música instrumental brasileira como Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Paulo Moura. Atualmente é oboé principal da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, professor de oboé do Programa de Módulos do bacharelado em Música da Universidade Estadual do Pará e integrante do Quinteto de Sopros Brasília.
Leila Dias
Educação Musical – Doutora em Educação Musical pela UFRGS, mestra em Educação Musical pela Universidade de Manchester (ENG) e Licenciada em Música pela UFBA. É membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação Musical da NEPEM UFRGS, da Comissão de Elaboração do Projeto Pedagógico de Licenciatura em Música da UFRGS, foi Coordenadora de Cursos de Extensão em Música da UFBA e já dirigiu espetáculos musicais. É professora da Escola de Música da UFBA.
Luis Caldana
Percussão – Formado em tímpanos, percussão e acessórios pelo Conservatório de Tatuí e em Educação Artística pela Faculdade Asseta, frequentou aulas com alguns dos principais percussionistas do país, entre eles Javier Calvino, John Boudler, Elisabeth Del Grande, Luis Almeida D?Anunciação, Carlos Tarcha e Eduardo Gianesella. Como professor de percussão, trabalhou na área de banda em oito diferentes edições do Festival de Inverno de Campos do Jordão, bem como no projeto Pró Bandas (1997 a 2007). Ministrou também cursos em eventos internacionais, destacando: EUA, México, Hungria e Costa Rica. Atualmente, além de coordenar o Grupo de Percussão, é professor e coordenador da área de percussão, timpanista da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí e ministra aulas na Escola Livre de Música, em Itapetininga.
Luiz Garcia
Trompa – Solista da Staatskapelle de Berlim. Iniciou seus estudos no Conservatório de Tatuí. Frequentou a Juilliard School de Nova York e o New England Conservatory de Boston, na classe de Charles Kavalovski. Integrou o renomado Empire Brass de 1995 a 1997, gravando com exclusividade pelo selo Telarc. Entre 2002 a 2006 atuou como artista convidado do German Brass. Participou por diversas ocasiões como primeira trompa solista convidado em apresentações, gravações e turnês da Filarmônica de Berlim, Bayerischer Rundfunk Symphonieorchester, Orchestre de la Suisse Romande, WDR de Colônia, RSO de Frankfurt, Tonhalle de Zurique, Mahler Chamber Orchestra, dentre outras com os mais renomados regentes. Foi primeira trompa solista da Osesp de 1997 a 2001. Atualmente é professor efetivo de trompa da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e integra a Orquestra Sinfônica Brasileira como primeira trompa solista. Obteve premiações em diversas competições tais como o Concurso Sul América (1988), o Prêmio Eldorado (1989) e o 1º lugar no Tilden Prize de Nova York (1993).
Martha Sheil
Canto – Martha Sheil é pós-graduada pelo ?Curtis Institute of Music? (EUA) onde também recebeu os títulos de bacharel e ?Artist Certificate? em ambos: canto (performance) e ópera. Participou de importantes obras orquestrais, oratórios e óperas nos EUA, Suíça e Alemanha, tais como: As Bodas de Fígaro, Ainda, Tosca, Turandot, Madama Butterfly, Der Ring des Nibelungen, Nona Symphony (Beethoven). Atualmente é professora da Escola de Música, Teatro e Dança da ?University of Michigan?.
Nailson Simões
Trompete – É professor titular da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). Realizou os cursos de mestrado (1986, Boston/MA) e doutorado (1991, Washington/DC) nos Estados Unidos, ambos sob orientação do professor Charles Schlueter. Foi membro de várias orquestras sinfônicas brasileiras e fundador do Quinteto Brasil. É coordenador do Grupo de Trompetes da UniRio e fundador do UniRio Metais. Participa dos projetos ?Escola Portátil de Música? e ?Volta Redonda-Cidade da Música?. Desenvolve também trabalho solo e em duo com José Wellington (piano). Tem ampla produção fonográfica, tendo lançado o primeiro CD para trompete e piano no Brasil.
Pedro Gadelha
Contrabaixo – É contrabaixista solista da OSESP e da Camerata Aberta depois de vários anos na Alemanha como membro da Ópera de Frankfurt, além de participar em várias orquestras e grupos internacionais, como a Filarmônica de Berlim, as Sinfônicas de Colônia, Stuttgart, Frankfurt, Berlim, Madri, Galícia, etc. Seu interesse por vários estilos de música o levou a colaborar com o Ensemble Modern e outros grupos de música contemporânea, barroca, experimental ou popular. Acredita que para um músico a vida na orquestra é completada e enriquecida por outras formas como a música de câmara, a pesquisa histórica, o experimentalismo e a pedagogia.
Rafael dos Santos
Piano Popular – Rafael dos Santos é pianista, arranjador, compositor e professor de Piano (erudito e popular), Improvisação, Arranjo, Música de Câmara e História do Jazz no Departamento de Música, Instituto de Artes da Unicamp. É Doutor em Música/Piano pela Universidade de Iowa (EUA). Atualmente coordena um Grupo de Pesquisa voltado para a história, produção e linguagem da Música Popular, dentro do programa de Pós-Graduação em Música do Instituto de Artes. Tem desenvolvido uma intensa atividade como recitalista, camerista, concertista e músico popular, além de realizar inúmeros recitais de piano solo e música de câmara. Tocou com alguns dos grandes nomes da música instrumental brasileira, entre eles Paulo Moura, Paulo Sérgio Santos, Quinteto Villa Lobos, Nivaldo Ornelas, Roberto Sion, Toninho Ferraguti, Vinícius Dorin e Mané Silveira.
Renato Bandel
Viola – Iniciou seus estudos de música (viola) aos seis anos de idade com sua mãe. Formou-se na Academia da Orquestra Filarmônica de Berlim. É mestre em Música pela Universidade de Artes de Berlim, sob orientação de Hartmut Rohde. Coordena e leciona no Instituto Baccarelli (São Paulo). Coordena também o Festival de Inverno de Campos do Jordão e a Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP).
Sérgio Barrenechea
Flauta – Professor de flauta no Instituto Villa-Lobos da UniRio e desenvolve um intenso trabalho camerístico com sua esposa Lúcia Barrenechea, o Duo Barrenechea. É mestre no Boston Conservatory, e doutor pela University of Iowa, EUA. Atuou como solista com o La Fosse Baroque Ensemble, a Orquestra Filarmônica de Goiás, a Orquestra Jovem de Brasília, a Orquestra Sinfônica de Goiânia e a Orquestra de Câmara Goyazes. Foi primeiro flautista da Orquestra Filarmônica de Goiás e atuou como músico convidado da Orquestra do Teatro Nacional Cláudio Santoro, da Cedar Rapids Symphony Orchestra e da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Vittor Santos
Big band – Arranjador, compositor, trombonista, produtor, Vittor Santos convive com música desde a infância. Iniciou sua carreira profissional aos 14 anos, adotando o trombone. Tocou para diversos cantores e em 1985 montou a ?Orquestra de Vittor Santos?. Desde então, destaca-se inúmeros projetos e concertos. Paralelamente à sua carreira individual, Vittor Santos dedica sua vida profissional ao enriquecimento do trabalho de diversos artistas. Vem participando como instrumentista ou arranjador em discos (CDs) ou shows de artistas como: Chico Buarque de Hollanda, Caetano Veloso, Leny Andrade, Gal Costa, Moraes Moreira, Miltinho, Elza Soares, Ivan Lins, Francis Hime, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, Mário Adnet, Maria Schneider, Hamilton de Holanda, Ricardo Silveira, Ed Motta, e muitos outros. Como instrumentista e arranjador foi convidado para compor o elenco de solístas do projeto “Um Sopro de Brasil”, gravado ao vivo em CD e DVD, em 2004. Participou de algumas das últimas gravações do saudoso maestro Antônio Carlos Jobim.
Elione Medeiros
Fagote – Natural de Recife, onde começou seus estudos na escola de Belas Artes com Mário Câncio. Depois em Brasília, teve aulas com o professor Helman Jung. Já aluno da UnB (Universidade de Brasília) teve a orientação de Hary Schweizer. Foi membro fundador da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. Em 1979 ingressou na Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo sido seu primeiro fagotista-solista até o ano de 2005. Foi membro do Quinteto Villa-Lobos de 1980 a 1997. Com esse grupo gravou obras de Piazzolla registradas no CD “Piazzollando”. Graduou-se em fagote na UFRJ, sob a orientação de Noël Devos. Em 1990 tornou-se professor de fagote e de Música de Câmera da UniRio. Em 1995 concluiu Mestrado em Fagote pela UFRJ. Por todo esse tempo, tem atuado como solista à frente das principais orquestras do Rio de Janeiro, e como camerista em diversos grupos musicais. Atuou também como recitalista e coordenador do Festival de Música de Câmera de Curitiba, versão 1999.
Paulo Martelli
Violão – Violonista brasileiro de reputação internacional, Paulo Martelli tem desenvolvido prolífica carreira de solista, paralela à intensa e contínua atividade acadêmica. Considerado um dos melhores violonistas de sua geração, Paulo é um musico eclético de sólida educação musical, premiado internacionalmente e diplomado nas melhores escolas de musica dos Estados Unidos: a Juilliard School e a Manhattan School of Music.
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