O SOM ESTAVA RUIM
O retrato da noite de ontem durante a Virada Cultural era a correira da parte técnica para colocar para funcionar o tenebroso som colocado no palco das bandas independentes. Mesmo se esforçando muito, praticamente nenhum grupo conseguiu mostrar nem 30% do seu potencial para excelente e receptiva audiência que se aglomerou a frente do palco.
Um mico do tamanho do mundo que isso tenha acontecido e o pior é que o infortúnio não foi exclusividade do palco que tocamos. Artistas como Céu, Booker T e Living Color também tiveram problemas com a sonorização. Ruim para todos!
Deixando de lado os problemas técnicos explico mais ou menos o que é a Virada Cultural. Saca o carnaval do Recife Antigo? É naquela vibe que a coisa acontece. Muitos palcos, público animado, diversidade de estilos e energia festiva que dura realmente 24h.
Novamente me surpreendeu a receptividade com o show do Camarones. O frio pegou a gente de jeito e é difícil para quem não está acostumado, entrar no clima de uma show importante como esse. Depois de um show absolutamente prejudicado pelo som do Black Drawing Chalks um pouco antes do nosso, era difícil não pensar em como estaria o p.a. na nossa vez. Passamos o som do palco, ficou honesto e quando começou o show não pensamos mais em nada a não ser cumprir o que combinamos e tocar ALTO!
Ficamos sabendo que na frente nosso som se comportou razoavemente, o que deve ter dado pelo menos para não pagar o mico dos amigos goianos uma hora antes. Em cima do palco a energia desligava coisas toda hora, o sistema do baixo também não segurou a onda e fomos na raça até o final. Agora uma coisa é certa. Será que o público comum notou algo? Lá de cima a visão era de diversão total da galera, apludindo, dançando e ficando na frente do show até o final. Adoramos!!!
Ainda deu para ver o espetáculo hardcore mais bacana do Brasil com o Galinha Preta, só podia ser de Brasília. Na roda giravam o André dos Móveis e o Ilson do Zeferina Bomba! Foi lindo.
Vamos cumprir pautas em tv e rádio nos próximos dias, os shows retomam quinta em anápolis, damos notícias!
Mas sabe o que importa? Que a gente se divertiu e a platéia tb. Isso foi o que eu senti.
E mesmo com o som ruim, o Black Drawing Chalks mostra porque é uma das bandas mais legais do rock independente hoje. O público que eles tem em SP é bonito de ver: todo mundo cantando e pedindo as músicas, muito foda mesmo. Fiquei muito feliz… imagino num som bom como a comoção teria sido ainda maior.
E agradecer aqui a Dennis, baixista do BDC, que viu que minha correia quebrou, e pulou pra cima do palco, rápido como um raio, munido de um silvertape e imediatamente ajeitou a correia, tão rápido e tão eficientemente que eu nem parei de tocar.
MASSA DEMAIS! 😀
“público comum notou algo?” vc está pensando que o público de são paulo são todos retardados? é lógico que na passagem de som o “público comum” notou que a banda estava com problemas tecnicos devido ao equipamento fornecido e que foi solucionado com ótima apresentação da banda.
xará, vc entendeu errado. O que deixei claro, é que a receptividade foi tão boa ao show que o público relevou os problemas no som (ainda bem). mas claro que todo mudno notou que as bandas tiveram problemas para se apresentar. Foi feia a coisa! 🙂
sim estou entedendo sem magoa alguma, e parabens pela banda, gostaria de ver vc’s tocando aqui novamente em são paulo pq vc’s saum ótimos e ter um cd promocional autografado pela banda (posso pegar pessoalmente aki em sampa) valeu Foca, Ana Morena e Banda.
então já anota ai: dia 29 demaio no sesc pompéia com o pata de elefante, apareça mesmo!
Me desculpe mas tenho que dizer que o seu comentario sobre o som do palco onde se apresentaram Ceu, Living Colors e outros nao estava nada ruim, pelo contrario foi o melhor palco, com o melhor som e iluminacao que vi durante estas 24 horas, e olha que andei por quase todos os palcos aqui no centro de sp. Nao saia por ai falando mal do som dos outros, e ate onde sei as bandas do palco 1 com certeza tem seu proprios tecnicos que os acompanham onde forem.
O som estava otimo, alto como gosto, agora que o som de outros palcos estavam ruins, isso nao tiro sua indignicao, mas julgar todos pelo problema de outros, isso nao jsutifica.
cara, geral que viu o show do living color reclamou do som muio baixo e pouco definido, o show de céu mesma coisa, inclusive na imprensa o que mais se reclamou da virada foi a sonorização, globo.com, uol, todos falam o mesmo. Talvez vc tivesse bem perto e não notou tanto problema, acontece tbm.
Concordo com Foca, fiquei o show todo comentando o esforço do tecnico em levantar a banda no PA, primeiro ele teve que alinhar… não sei como, e aos poucos foi fazendo a voz, guitarras, baixo e por ultimo a batera. destaque para o Will Calhoun, que não perdeu o pique e, mesmo muito longe a patada dele aparecia.