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DIÁRIO DE BORDO: CAMARONES TOUR EM SP. DICAS, CONTATOS E RELATOS


Em ação em Marília, show excelente!

O TEXTO É LONGO E COMPLETO E NO FINAL DAMOS TODAS AS DICAS E CONTATOS DAS NOSSAS 17 ATIVIDADES DESSA TOUR. APROVEITEM E DIVIRTAM-SE!

Já estamos na estrada para cumprir agenda no estado de SP. Ao todo serão 15 atividades entre shows, palestras e visita a mídias. Chegamos em São Paulo e nos deparamos de cara com o maior frio do ano, coisa de 8º não chegando a máxima nem a 15 na quinta. Nessa época o comum é que os dias sejam frios e ensolarados mas demos um azar e o dia foi todo chuvoso, deixamos a sensação térmica ainda pior.

Tomamos coragem e às 21h já estávamos no Fidalga33 para nosso primeiro show. O espaço, bem tradicional para shows na Vila Madalena, é aconchegante, tem um bom sistema de som e tem a característica de todos os principais pubs paulistas: nunca cabem mais que 200 pessoas. Ambiente perfeito para shows estilo inferninho que a gente tanto gosta. Fizemos uma passagem de som rápida e esperamos dar a hora do show batendo um papo com amigos potiguares que vieram nos prestigiar.

Perto das 24h30 começamos o show e foi duro esquentar naquela friaca, a coisa só fluiu mesmo do meio pro fim e terminou num saldo bem positivo com cerca de 70 pessoas na noite fria assitindo. Na sequência veio o Vinda, banda do amigo e músico Vini Dávilla que me surpreendeu positivamente com um vocal excelente, boas composições e uma banda bem afiada. É bom saber que um cara talentoso como ele finalmente está em ação com um grupo. O Rebubina, outro banda que estava agendada para noite, não tocou porque um dos caras ficou preso em Porto Alegre devido aos problemas com o vulcão chileno que fechou o espaço aéreo gaúcho.

No outro dia, antes do almoço, já estávamos na estrada para Marília, longe cerca de 450km de São Paulo. Pista dupla, estrada sem tráfego e uma inédita saída tranquila da capital paulista nos fizeram ganhar tempo e seis pedágios depois (quase 70 mangos a menos no nosso caixa) chegamos ao destino antes do esperado. Marília e um município bem grande com cerca de 250.000 pessoas. Por aqui as atividades roqueiras na nossa estadia estavam a cargo do pessoal do Caipira Bruto, um coletivo local que tem atividades com música, quadrinhos, moda e fotografia. O espaço do show, chamado Cão Pererê, é uma das poucas opções pra shows autorais, com um porão na parte de baixo todo montado com um brechó, um bar no meio e na parte de cima é onde o rock acontece, devendo caber ao todo umas 250 cabeças. Deveríamos ter perto de 150 em mais essa noite fria para conferir as quatro bandas que entrariam em ação.


Galera na noite fria de Marília

Ficamos com a incubência de fechar a programação, sempre uma opção ruim para quem está na estrada, mas engolimos o choro, respeitamos a escolha da produção e ficamos esperando dar a nossa vez. O Baratas Grandes abriu a programação já perto de uma da manhã com um rock bem dançante no melhor estilo Little Quail, o Monkeyberry de Londrina deu um clima “rock novo”, com ares de Strokes e bandas mais novas na sua sonoridade bem resolvida e antes da gente ainda tocaram os excelentes e roqueiros locais Vitrola Vil.

Quando a produção trata sua banda como “atração” (muito obrigado por tudo mans) não resta outra coisa a fazer a não ser ir lá e sentar a mão. Nosso estado era crítico, duas noite sem dormir, preocupados com as outras 13 atividades que ainda estão por vir mas pensando que se alguém fica até 3h30 da manhã esperando para você tocar, temos quase que a obrigação de fazer o melhor show de rock das nossas vidas (todos os dias). Bem, atochamos os amps, demos uma alongada e paw! 30 minutos non stop de rock respondidos prontamente por um excelente público que ficou no rolê até o final. E quando cria-se um misto de show de rock e show do público é aquilo né? Sentimento roqueiro 100% atingido que é sempre o ideal para qualquer show. Vendemos muito discos, fizemos novos amigos e já estamos de malas prontas para Bauru. Aguardem novos relatos assim que tivermos um folga. Valeu!

Foto: Camarones no FestivalCanja em Bauru/SP

Continuamos nossa saga no interior de São Paulo e as aventuras tem se multiplicado enquanto estamos na estrada. Já são ao todo 17 atividades que faremos por aqui e a coisa promete bastante. No terceiro dia de shows aportamos em Bauru para nos apresentar no Festival Canja. Viagem tranquilo, uns 150km de Marília para lá e chagamos bem na sede do Enxame Coletivo que nos recebeu nessa parte da viagem.

Ficamos o dia por ali conversando com diversas bandas que também estavam no festival e esperamos dar a hora de passar o som. Fomos para casa, um lugar chamado JackPub, com capacidade para umas 800 pessoas (recebeu umas 400 na noitada). A boa estratura do espaço já dava sinais de que a noite seria bem boa, nossa passagem de som saiu como queríamos e ficou tudo pronto para a apresentação.

Ficamos por ali curtindo com o The Name de Sorocaba e o The Vain de Taubaté, duas ótimas bandas que dividiriam a noitada conosco. Novamente iríamos fechar as atividades, mas já há três dias sem dormir e temendo a queda de rendimento, pedimos para tocar mais cedo, o que foi prontamente atendido pela produção e pelas bandas parceiras. Já com a casa com ótimo público mandamos bem o nosso set. Na pressão, terminamos o shows sem pele de resposta da caixa da bateria e com cordas quebradas, é o rock.

A próxima viagem era mais longa, Serrana/SP cerca de 250 km de Bauru. De novo estrada em boas condições (e dessa vez com poucos pedágios). Chegamos em Serrana já no fim da tarde e fomos direto para casa do Ricardo Brasileiro e Vanessa, ambos do Ibis que nos receberam por lá. Nosso show foi no CECAC, um Centro Cultural que na verdade é uma ocupação dos roqueiros da cidade e que tem estrutura excelente para shows num espaço que deve caber lotado umas 120 pessoas.

Fiquei pensando que se em todas as cidades pequenas tivessem um espaço como aquele para o rock rolar a nossa realidade seria outra, foi muito emocionante participar de algum jeito disso. Nos cartazes de shows tinha coisas do Ratos de Porão, Cólera, Nevilton, Calistoga e por aí vai espalhados pela parede. Fizemos um bate-papo com a gestão do espaço sobre as atividades do Dosol, editais e afins. Muito bom dividir conhecimento com uma iniciativa assim.

Montamos tudo e ficamos pelo espaço esperando o show. Umas 50 pessoas passaram por lá no domingão e foi lindo demais tocar ali. O lugar tem uma magia. Tocamos, a turma pediu bis, entoavam cantos de futebol com o nosso nome (todo mundo do espaço é fanátco por futebol). Num dos cartazes tinha escrito: sem futebol a revolução é inviável! O Ibis veio em seguida num punk rock bem simples e honesto. Gostei bastante. E Ibis é também uma homenagem ao time pernambucano de mesmo nome, considerado o pior time do mundo.

Já já voltamos com os relatos das atividades em Bragança e São Paulo capital.

Correria. Assim dá para definir os dias de segunda, terça e quarta da tour do Camarones. Na volta de Serrana até Bragança Paulista (270km), fomos avisados de que uma pauta no programa Segunda Sem Lei, na Rádio Transamérica tinha sido confirmada e teríamos que cumprir as duas atividades ao mesmo tempo. Chegamos na rodoviária de Bragança, embarquei (Foca) para São Paulo e o resto da banda ficou para tocar com o Leptospirose um pouco mais tarde.

Uma hora e meia depois já estava em São Paulo capital, mais precisamente no Cambuci na Casa Fora do eixo, esperando translado que me levou até a rádio. O Segunda Sem Lei é captaneado pela Pitty e pelo Daniel (NxZero) e é um horário que toca o que eles querem. Fiquei o programa todo comentando o setlist deles, falei do Camarones e de Natal e tocaram três músicas da banda por lá, mega divulgação para nós. Valeu casal. Enquanto isso o rock rolava solto para umas 70 pessoas no Dharma em Bragança com o Camarones e o Leptospirose agitando a segunda fria. Eu disse SEGUNDA! Eu já tinha visto o Leptospirose mas o resto da banda não e é claro que ficaram chocados com o espetáculo.

Antes das seis da manhã de terça eu já estava na rodoviária para reencontrar a trupe. Nossas atividades em Bragança ainda estavam longe de terminar, às 09 da manhã tínhamos palestra agendada para falar de música numa escola ecológica e logo depois teríamos mais um show. Quase 300 pessoas entre alunos e professores assistiram o bate-papo e mandamos o som numa friaca sem fim. Foi muito bom ver crianças batendo cabeça e sacolejando com a gente naquele espaço. Saimos energizados.

Montamos o carro e vazamos para São Paulo capital para show na Augusta que seria com o Violentango da Argentina (tocamos com eles por lá quando fizemos nossa gig hermana). Pena que por problemas com vôos devido ao vulcão chileno eles não poderam chegar a tempo. Fomos até nossa estadia na Vila Madalena, perdemos e achamos um gato da casa em que estamos hospedados (isso durou quase duas horas) e rumamos pro StudioSP.

Essa noite foi bem desafiadora para nós. Estávamos cansados, vindos de nove atividades seguidas e ainda teríamos que segurar a onda de fazer show sozinhos por conta da ausência dos argentinos num espaço importante como é o StudioSP. Fomos lá, mandamos umas 15 faixas sem intervalos, chamamos o sexto elemento Chuck para tocar algumas e no final, com umas 200 cabeças no espaço ainda teve pedido de bis. Melhor impossível né? Missão cumprida na noite produzida pela excelente e prestativa turma do Fora do Eixo.

Sono dos justos. Meio-dia já estávamos a caminho do Estúdio da Trama. A pauta era bacana demais, passar a tarde no estúdio e fazer um webshow bacanudo seguido de uma boa entrevista. Foi nossa segunda vez por lá e sempre é excelente. Equipo de primeira, técnica solícita e gente simpática na produção, ambiente ideal. Mandamos bala e o resultado pôde ser visto ao vivo e também vai poder ser conferido via youtube mais para frente. Agora entramos na última parte da gig. Voltamos com novidades!

Depois de dois dias seguidos em São Paulo, voltamos ao interior para prosseguir a tour. 250km de estrada e chegamos em São Carlos, na incrível sede de música do Massa Coletiva. O lugar, além de bem amplo, tem um estúdio próprio muito bem equipado e funciona como incubadora da turma toda que faz som em Sanca. Ficamos trocando ideia com o pessoal do Aeromoças e Tenistas Russas e a turma do coletivo durante a hora do almoço.

Às 16h rumamos para Rádio Ufscar para gravar um especial que vai pro ar em julho com nosso disco novo. Tocamos dez faixas e demos um grande entrevista por lá. Tudo multi-track e com softwares livres. Muito massa! Ficamos por ali confabulando e subimos para um café para esperar o show. Perto de meia-noite e com um frio de menos de oito graus chegamos ao Palquinho Maluco, um palco montado pelo Massa Coletiva no DCE da UFscar. Tava LOTADO, com umas 800 pessoas fácil. Como é que o povo sai de casa naquele frio? Fato é que mandamos forte no show para esquentar o coro e novamente com pedidos de bis terminamos bem, nosso melhor dos três shows que já fizemos em São Carlos.

Desculpem as bandas que tocaram conosco nesse dia, mas foi impossível chegar cedo para ver a banda do começo e a que fechou. Entre chegar, tocar e sair não ficamos nem uma hora por lá. MUITO FRIO! No outro dia almoçamos com o Ricardo, produtor do Festival Contato e tambem da Rádio Ufscar e ficamos fazendo hora para partir para Araraquara. Fato é que decidimos ficar o máximo possível na sede do Massa Coletiva, e só partimos para Araraquara muito perto da hora do show, também decidimos não dormir por lá e voltar para São Paulo assim que o show terminasse. De São Carlos para Araraquara é bem perto, não mais que 30km. Chegamos no espaço do show, chamado Bombar, que é bacana, com boa sonorização e belo espaço físico.

Vocês já sabem né? Nunca tem backline em shows e se você não tem um relacionamento nas cidades termina ficando na mão. Quase aconteceu em Araraquara. Não tínhamos ferragens e graças ao batera da banda que encerraria a noite, um belo quarteto de blues, conseguimos montar tudo e tocar. Pouca gente nos viu. Não mais que 20 pessoas. E dessas vinte, cinco eram de São Carlos e foram exclusivamente nos ver. Fizemos o show honrados por isso, mas pela primeira vez o cansaço atrapalhou nossa performance. Acho que estávamos mais preocupados com a volta para São Paulo. Quase 300km madrugada a dentro. Chegamos bem. Sono dos justos novamente! Voltamos para relatar a última parte da viagem no próximo post!

Chegamos na parte final desse pedaço de tour em SP. Depois de 14 atividades entre shows, palestras, entrevistas e intensas atividades roquísticas nos restava terminar de cumprir nossa agenda “full force”para frente. Como decidimos dormir em SP, terminamos tendo um sábado inteiro de off, que foi dividido entre pequenos passeios e muito sono por geral.

Perto das 22h partimos para Santo André no ABC paulista para show no Tupinikim, lugar agradável (como a maioria dos lugares que tocamos) com capcidade para umas 300 pessoas. Para Santo André nem chegou a ser uma viagem, já que mais parece um bairro de São Paulo. Chagamos com tranquilidade graças ao santo GPS e com calma fomos montar nosso palco, éramos a única banda da noite.

Lugar pequeno é aquela coisa, pro show e a sonorização funcionarem depende muito mais da banda do que de qualquer coisa e nessas horas ser uma banda guigueira e que se sustenta na estrada faz a diferença. Fizemos um show bem sólido com o repertório completo (temos um set de 10 e outro de 15 músicas) que pegou muito bem para as cerca de 150 pessoas que giravam pelo local. Muito bom ver também que a turma da produção, o Coletivo Marte, que foi super atenciosa e prestativa conosco. Obrigado mans.

No domingo, último dia de atividades, começou com altas aventuras. Fui deixar o nosso carro alugado perto de Congonhas e tive que passar pelo meio da Maratona de SP, eu já não sei andar em São Paulo direito e ainda ter que pegar desvios foi FODA! Aproveitei e parei o carro para ver um pouco da maratona, muito legal ver aquela “ruma” de gente correndo ao vivo! Perto do meio-dia já estávamos na Casa Fora do Eixo no bairro do Cambuci. Pausa para dizer para vocês o que é o espaço.

A Casa Fora do Eixo é uma enorme parabólica que tem recebido em SP a produção de música e cultura independente que passa por lá. O espaço, uma casa enorme com mais de 30 cômodos tem escritório, brechó, ilha de vídeo, dormintório, salas de reunião, quartos e um enorme estúdio/pub para receber entrevistas, shows, transmissões na web, entre outras atividades. Um lugar incrível e que foi por muito tempo um sonho de muita gente e que hoje é uma feliz realidade.

Nesse ambiente rola todos os domingos uma atividade de música na casa com comida e bebida free e sempre com muitas bandas em ação. Antes disso tudo gravamos o Sala Especial Loaded, programa especial que os caras fizeram com a gente. O Loaded é um dos grandes espaços para música independete no rádio e sempre que encontramos os caras é aquele auê. O tempo foi passando e o lugar foi ficando lotado. Na hora da nossa apresentação já estava soldout e com um som perfeito e ajustado mandamos na fúria nosso último show dessa leva. Nessa hora você esquece o cansaço sem culpa. Foi intenso tocar lá!

Nem deu tempo de secar o suor (numa noite finalmente quente) e já rumamos pro aeroporto para voltar para casa. Saldo? Mais que positivo. Agora é preparar o lançamento do nosso disco novo e fechar as próximas datas. Vamos nessa!

Dicas:

1) Em São Paulo as oportunidades de contatos para fazer imprensa são infinitas, tente sempre que possível agendar além de shows coisas do tipo. É bem viável fazer as duas pautas no mesmo dia, mesmo que seja um pouco mais cansativo vale a pena para quem não é do estado e viaja bastante para estar lá;

2) Sempre preferimos alugar carro para viajar pelo interior de São Paulo, é mais barato e nos dá muito mais mobilidade. Evite promoções e feche sempre com locadoras conhecidas e com capilaridade. Usamos a Localiza porque tem seguro, carro em todos os municípios e caso algum “bode” aconteça temos como reverter rapidamente sem perder pautas. É mais caro mas vale a pena.

3) Se você quiser mesmo fazer tour tem que se garantir com antecedência. O Camarones primeiro compra as passagens (sempre em período de promoção) e depois monta o intinerário da tour de acordo com nossas datas de ida e volta. Se ficarmos sempre esperando algum convite “ideal” eles terminam não chegando nunca e você não sai do lugar. Convites só rolam quando você está dando sinal de que está na estrada o tempo todo.

4) O frio é o maior inimigo das tours em SP esse período do meio do ano. Vá preparado pro pior, porque é bem provável que você vá passar um frio bem grande em algum lugar. Conte com isso.

Contatos:
Caipiro Bruto (Marília) – http://pt-br.facebook.com/caipirabruto
Cão Pererê (Marília) – www.facebook.com/caoperere
Fidalga 33 (São Paulo) – www.fidalga33.com.br/
Banda Vinda (São Paulo) – www.myspace.com/bandavinda
Enxame Coletivo (Bauru) – www.enxamecoletivo.org/
Jack Pub (Bauru) – www.jackmusicpub.com.br/
The Name (Sorocaba) – www.myspace.com/thenamemusik
The Vain – www.myspace.com/thevainbrasil
Ibis (Serrana) – toquenobrasil.com.br/rede/brasileiro/
Cecac (Serrana) – http://parquimcecac.org
Leptospirose (Bragança) – www.myspace.com/leptospirose
Taberna Dharma Rock Bar (Bragança) – Av. José Gomes da Rocha Leal, 1451, centro, Bragança Paulista/SP
Segunda Sem Lei (São Paulo) – twitter.com/segundasemlei
Fora do Eixo – www.foradoeixo.org.br/
StudioSP (São Paulo) – www.studiosp.org/
TV Trama (São Paulo) – tv.trama.uol.com.br/
Casa Fora do Eixo (São Paulo) – casa.foradoeixo.org.br
Massa Coletiva (São Carlos) – http://foradoeixo.org.br/massacoletiva
Colméia (Araraquara) – http://foradoeixo.org.br/colmeiacultural
Bombar (Araraquara) – http://www.bombar1648.com.br
Marte (Santo André) – http://coletivomarte.com.br/
Tupinikim (Santo André) – http://tupinikimbar.blogspot.com/
Rádio Ufscar (São Carlos) – www.radio.ufscar.br/

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