Coberturas

DIÁRIO DE BORDO – CAMARONES TOUR: CAMPINAS/SP

kaka

Já estamos de volta na capaital paulista para cumprir os três últimos compromissos desse pedaço de tour. Ainda faltam TV Trama e Bragança Paulista hoje e Sesc Pompéia amanhã.

Saimos de Bauru perto das duas da tarde e novamente ficamos impressionados com a beleza do interior paulistano. Vou dar uma pausa na narrativa para duas dicas SUPER IMPORTANTES para quem quer fazer gigs em carro próprio pelo interior.

Dica 01 – Sempre, eu disse sempre, abasteça o tanque do carro na sua cidade de origem, nunca deixe para fazer isso na estrada. Não sei porque motivo as estradas são muito mau servidas de postos de gasolina no caminho. Passamos um semi-perrengue entre São Carlos e Bauru por conta disso.

Dica 02 – Ande com bastante dinheiro trocado no carro, não confie em cartões de débito. São muitos pedágios pelo caminho e você vai precisar de dinheiro vivo em todos eles. Gastamos 78 reais para fazer o trecho SP/São Carlos/Bauru/Campinas/SP só de pedágios.

Com GPS em mãos achamos facilmente o Bar do Zé em Campinas. Chegamos por volta das 18h já de barriga cheia por conta de uma parada num dos sensacionais restaurantes e lanchonetes que tem pelo caminho. Não tínhamos receptivo pro show, então o lance foi arrumar o que fazer até a hora de aprontar tudo e tocar. Aproveitamos para registrar em vídeo depoimentos sobre os shows que fizemos até então e fazer takes adicionais.

O Bar do Zé é hoje um dos principais pontos de circulação de música indie em SP e no Brasil. Lá tem um esquema honesto de shows com um % de bilheteria excelente para as bandas. Pela placa indicativa cabem 250 pessoas e o clima é de rock total. Me senti em casa! No lineup recente da casa tinham passado Eu Serei a Hiena, Forgotten Boys, Pública e Superguidis, que se apresentou um dia antes da gente. Como a expectativa de público não era grande ( o que acabou se confimando) resolvemos que aquele seria o dia de celebração. Local, música ambiente, comida boa e cerveja Hineken cooperaram para isso.

Os shows começaram com pouca audiência às 23h30. O Matheus Canteri e a Gangue do Frango de Bragança IMPRESSIONA pela técnica. O trio toca muito!!! O Camarones veio meio cambaleante em seguida com Kaká e eu meio “hinekens”, mas juro que não comprometemos, tirando umas notas “jazz” aqui ou acolá.

Final de show e advinhem? Milton, proprietário do local nos faz um pedido: olha, quando vierem por aqui de novo liguem com bem antecedência para agendarmos um sábado que é certeza de casa cheia! Sim amigos, o dono do Bar do Zé é Milton. Figuraça, prestativo e bastante solícito. Quase ganho uma camisa do espaço, mas ela era xxxg, aí ficou esquema “saia” quando experimentei.

Foi uma noite maravilhosa, valeu cada minuto. Nossa motorista Ana Morena nos deixou em casa aqui na Vila Madalena sem maiores dificuldades. Fim do dia, mais um no rock!

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