Ontem sem dúvida foi o dia mais cansativo e também o mais ativo da viagem. Nem bem nos recuperamos do show de Campinas e meio-dia já estávamos nos arrumando para cumprir duas pautas: Tv Trama em São Paulo e show em Bragança (SP).
Perto de uma da tarde já estávamos ali em Pinheiros no incrível estúdio onde o TV Trama é gravado. Incrível e lendário. Eu já tinha gravado lá com o The Sinks há uns dois anos e é muito bom voltar. Nossa meta era fazer um ensaio de duas horas ao vivo para eles e gravar três vídeos exclusivos pro programa. Por lá ficamos sabendo que todo o áudio seria cedido para a banda e todo o take seria gravado. Duas horas de áudio com mesa de um milhão de reias, microfones gringos, amps excelentes, compressores analógicos…
Não contei conversa e fui para um cantinho tentar compor uma música nova para aproveitar o momento. Tirei umas bases da cartola, levei para a banda e ficamos trabalhando nela na passagem de som. Quando o ao vivo começou demos uma pequena entrevista e atacamos o set do show que estamos fazendo aqui pelo Sudeste. Incrível a audiência que o programa tem. O streaming chegou a bater a casa dos 4.000 views e a sala de bate-papo recebeu umas 50 pessoas que ficaram lá interagindo com nossa apresentação (no twitter também teve muito atividade).
Quando terminamos essa parte lançamos o desafio de gravar a faixa nova. Tocamos o tema umas seis ou sete vezes e conseguimos um take bom. Botamos o nome de “A Trama” usando uma das sugestões da turma do chat.
Ainda ficamos por lá até oito da noite gravando e mixando o meterial para a Trama. Mixamos as três faixas combinadas com o programa e para a nossa surpresa os técnicos nos deram de presente a mixagem também da faixa inédita que tocamos. Lindo!
Botamos tudo no carro e às 21h já estávamos na estrada a caminho de Bragança. Por conta de um desvio resolvemos fazer outro caminho para chegar até lá. Passamos por Campo Limpo, Atibaia e finalmente chegamos ao destino bem na hora combinada: 23h.
Fomos matar a fome dos justos (comi sanduiche de linguiça bragantina, recomendo) e fomos tocar bastante cansados por conta do dia cheio. O local era excelente. Uma espécie de Porão/Pub com capacidade para umas 150 pessoas que deveria estar recebendo umas cem. Ótimo!!!
Não deu pra ver o show do Matheus, que vimos um dia antes em Campinas mas ele nem parecia o guitarrista envergonhado do dia anterior. Quique Brown, grande amigo e guerreiro do rock nacional, bragantino de coração, promoveu o show e estava lá para nos ajudar. Foi massa demais. Tocamos no vigor, o som tava definido e ainda mandamos na coragem a música nova que compomos na Trama.
Arrumamos tudo e rumamos de volta para São Paulo morrendo de medo das tenebrosas curvas que se agigantam na Fernão Dias (não recomendamos de noite). Devagar e sempre chagamos ao aconchego da Vila Madalena. Hoje tem o último show desta perna da tour no Sesc Pompéia aqui em São Paulo com a moçada incrível do Sesc Pompéia. Tá todo mundo convidado!
yeah all!
GRANDE QUIQUE BROWN!!!