Foto: Os Bonnies por Rodrigo Sérvulo
Por Hugo Morais
Após dois dias de chuva, ela deu uma trégua para a realização da comemoração do Dia Mundial do Rock, que foi dia 13. Rua Chile tomada de gente, mais de uma tonelada de alimento e bandas fazendo shows muito bons. O saldo só pode ser alegria convertida em cerveja gelada.
No meio do povo até Mister Mu se materializou. Ele como bom conhecedor da história rocker de Natal deu mais uma aula sobre alguns quesitos e falou de todos os seus planos, ele é pior do que Cebolinha e Cascão para pegar Sansão, sempre tem um plano em mente. E sempre são bons planos. Estou as ordens mister. Entre um assunto e outro a acústica do Armazém Hall voltou. É péssima quando o público não é grande, ruim quando está cheio. As telhas de metal reverberam duma forma que o vocal fica difícil. Nesse quesito o Distro fez um show inferior ao realizado no dia da Invasão Sergipana, que quase ninguém viu.
A noite serviu para ver o Rejects engatando uma música na outra e enterrando o The Sinks. Júlio Cortez com sua voz e guitarra grave confere mais rock a coisa do que o Sinks. São caras diferentes duma mesma banda, uma mudança tremenda. Igual mesmo só a pegada sempre certeira de Marcelo Costa. O Bugs continua sua saga em busca do riff perfeito, e está quase lá, basta sair o disco. Mais pesado, menos psicodélico. Menos, não acabado. No fim rolou aquela velha jam de distorções com direito a solo de bateria e Motorhead encerrando.