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COLUNA DO LEVINO: LOST, JOÃO DONATO E MAIS

Sabadão de preguiça e feijoada. Papo bom até a boquinha da noite com o Joca, o Galera e o Bressane. De Comarc McCarthy a Bonde do Rolê passando por Lia de Itamaracá e queijo de manteiga derretido com açúcar. Bah, antes que bata uma puta azia, aí vai umas coisas bacanas que catei:

– A série Bourne não faz exatamente o gênero que mais me agrada no cinema, apesar do meu gosto elástico, mas enfim, não pode ser desconhecida. Vide os três Oscar que venceu este ano, para ficar num referencial mais pop e sem muita afetação. A novidade é que vai ser produzido mais um filme da série. Aproveito e vejo todos de uma vez até lá.

– E a New Line, hein? Foi engolida pela Warner Bros. Sinal dos tempos.

Neil Gaiman, que os sisudos ainda reconhecerão como um dos maiores romancistas (na verdade eu prefiro um termo que junte narrador com novela, mas nada me vem à mente agora) desta época, atendeu a pedidos e decidiu – seguindo a lógica irreversível – disponibilizar a série The American Gods na íntegra e gratuita via web. Não é o máximo?

– Eu já gostei mais de Bossa Nova. Hoje ouço por obrigação em elevadores, salas de espera de consultórios e às vezes de madrugada enquanto faço compras no supermercado (ainda voltarei a falar sobre as músicas selecionadas para tocar entre gôndolas). Mas tem um personagem do estilo que eu acho impossível não gostar: João Donato.

– Falando em coisas que eu gosto, tem o Milton Hatoum lançando um novo livro (que chega às lojas dia 4 de março), que se chama Órfãos do Eldorado. Hatoum tem uma obra que pode ser chamada, apesar de curta, de monolítica. Tem uma narrativa às vezes até conservadora, mas nem por isso menos fascinante, caudalosa, com personagens muito bem construídos. Eu destacaria Dois Irmãos como seu pricinpal livro (há quem ache o livro apenas um eco de Relato de Um Certo Oriente, discordo), ou pelo menos o que mais gosto. Sobre Cinzas do Norte, o terceiro livro de Hatoum, o Daniel Piza fez uma boa resenha e também falou um pouco sobre o novo.

– Eu nem posso dizer que desisti de Lost, afinal, sequer comecei ou entrei na mania da série americana. Aliás, nenhuma série. Não acompanho, não sou fissurado. Mas Ápyus tem seus argumentos para quem desistiu do produto de J.J. Abrams.

– Eu acho muito bonito (¬¬) ser socialista, me dá uma certa comoção por quem acredita, seja por instinto de sobrevivência ou apego a um totem, algo que os faça continuar vivos, enfim, a vida é dura, é preciso acreditar em algo mesmo. Acho mais bonito ainda socialistas de boutique, essa galerinha maconheira de classe média que de 68 só tem a fumaça e mantém a ideologia abastecida com o rico dinheirinho do pai que desistiu das barricadas e foi ganhar grana para manter a família com o conforto típico de classe média. São assim, sectários e/ou ingênuos, porque vivem num país aberto, com sua liberdade limitada, mas liberdade a bem da verdade. Fariam a mesma coisa na China?

Up date

– O G1 ouviu o próximo disco do CSS. Que há tem turnê com datas fechadas a partir do mês que vem. Bacana, hein?

– Escritores brasileiros não costumam ter colhões para isso.

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