– Primeiro foi um bolão que tem como prêmio um iPod, para quem acertar a data de morte de Amy Winehouse. Para revidar, fãs decidiram tentar sesibilizar a cantora da seguinte maneira: não consumindo as músicas dela até que ela tome consciência que precisa sim, de uma rehab. Quando eu achava que a coisa estava bizarra demais, eis que surge Keith Richards dando conselhos a ela. Isso, Richards, aquele senhor guitarrista dos Rolling Stones que deve ter trocado de sangue umas cinco vezes de tanta droga que usou.

– Curte animação? Acha que faz coisas bacanas? Pois então, se liga nessa: o Radiohead abriu ontem um concurso para seus fãs. A idéia é que voce faça um clipe para qualquer música do disco In Rainbows, mas usando recursos de animação. Interessou? Taí o regulamento.

– O Cuenca sempre conta umas histórias escabrosas da relação que os japoneses têm com o sexo. Perversão, devassidão (claro, tudo depende do referencial) e taras que soam estranhamente tendenciosas à pedofilia. O fato é que tudo que eu ouvi dele meses atrás, quando retornou de Tóquio, se confirmou agora, quando a pornografia infantil deixou de ser crime no país.

– Pô, o Marcos só percebeu isso agora?! Fala sério, aí!

– Eu vejo BBB. Pronto. Falei.

– Bah! Do nada. Os caras chegam e pow: o Racounters, o projeto paralelo mais foda do pop atual, guiado pelos enfant terribles Jack White, do White Stripes, e Brendan Benson, lança disco novo semana que vem. Vai se chamar Consolers of The Lonely. Quem quiser o disco tem, vinil também e claro, download, só que pago. Na espreita. Assim que vazar na net, prometo o download gratuito aqui, no Adeus Columbus.

– Eu disse enfant terribles? Ah, então por que não uma lista? Isso. Com meus quatro preferidos da música americana atual: Jack White, Brendan Benson, Sufjan Stevens e James Murphy.

– “O governo chinês não tem como ganhar. Se não enviar o exército, perderá o controle da situação. O tumulto aumentará. Os chineses em Lhasa terminarão por ser expulsos. Um novo episódio como o da Praça da Paz Celestial ocorrerá. Se enviar o exército – e esta parece ter sido mesmo sua opção – um banho de sangue está ameaçado. Daí, o movimento levantado por aqueles que protestam contra a posição chinesa perante o genocídio em Darfur pode ganhar forças. Um boicote em grande escala às Olimpíadas terá sérias conseqüências para a China. Dependendo de como o país agir, o risco é presente.” O Doria analisa direitinho a questão China x Tibet.

– Desonestidade é uma coisa foda. Eu imagino que as pessoas que roubam saquinhos plásticos do mercado, enquanto o parceiro come frutas sem pagar, chegam em casa, deitam o rabo no sofá, ligam a TV no Jornal Nacional e xingam até não poder mais a desonestidade dos políticos em Brasília. Resumindo: o Congresso é a o povo em carrara escupido.

– O que tanto fascina em Kristen, a prostituta que derrubou o governador de Nova York? O fato dela não parecer plastificada, como essas que a gente vê todos os dias nas revistas e programas de celebridades. Ela é uma dessas meninas que poderiam ser nossa vizinha. Simples assim.

– Jorge Cardoso, o homem que segundo o Bressane, um dia chamou Nick Cave de coxinha, está com livro novo na praça, aliás, na rede. 22 contos que podem ser baixados gratuitamente na Baleia.

– Eu sempre penso na dificuldade de saber como agir em caso de ataque de zumbis. Via DTMM.

– Mídias que se cruzam. Pois é, uma das músicas mais legais do pop britânico, Common People, criação do insuperável dândi Jarvis Cocker do Pulp, ganhou uma versão em quadrinhos. Bacanudo demais.

– André Santanna falando sobre Nelson Rodrigues, Carpinejar sobre Noll, Ana Miranda sobre Augusto dos Anojs e por aí vai. Gratuito e pertinho de casa, aqui no Sesc Pinheiros, o Projeto Tertúlia. Começa essa semana.