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COBERTURA FESTIVAL DOSOL: CATORZE BLOG PRIMEIRA DIA/SEGUNDO PARTE

Texto e Foto Por Fábio Farias

Camarones Orquestra Guitarrística é daquelas bandas que fazem você se apaixonar a primeira ouvida. Som puramente instrumental, muito bem executado, criativo e que faz releituras de clássicos como “Spider-Man” ou a música dos “flintstones”. O resultado disso é tão bom que tanto o show, quanto o EP, são excelentes. Vale ressaltar também a evolução do grupo, esse show no DoSol saiu mais redondinho, com uma presença de palco mais legal do que os outros. Eles caminham com certeza para um futuro bem promissor.

Quem teve um grande ano e conquistou tudo o que a maioria das bandas daqui almeja em tempo recorde foi o Barbiekill. Eles tocaram no carnaval de Recife, no Abril Pro Rock, no MADA, a música “Chiclete” estourou e quase todo mundo sabe de cor. Competência e bom humor não faltaram ao grupo para chegar nesse ápice. O show provou isso e mostrou o quanto de fãs que a banda conseguiu, praticamente do ano passado para cá. Muita gente cantava e dançava junto ao vocalista-performer Daniel Podicrê e da boa apresentação. Agora eles precisam pensar mais alto, lançar um CD, fazer uma turnê em outros Estados. Talento eles têm de sobra.

O The Sinks subiu ao palco do Armazem Hall para começar a botar fogo naquele negócio. Com seu rock bem executado, eles começaram o incêndio que ia dominar o palco com as apresentações de MQN e Forgotten Boys, marcadas para algumas horas depois. O destaque principal do show foi o baixista Chuck, que subiu no palco, tocou e cantou “little girl” junto com a galera.

Mas antes do incêndio e depois de um problema com Terminal Guadalupe, Macaco Bong veio com a tarefa de substituir os paranaenses. Foi que nem técnico que coloca um jogador num jogo e ele faz logo três e decide a partida. Macaco Bong é do caralho. Não há definição melhor para o som dos matogrossenses que fizeram a melhor apresentação da noite. Um instrumental que bebe de influências do Jazz e até do samba, misturando com rock com músicos de alta qualidade. Deu muito gosto de ver.

MQN trouxe o incêndio anunciado. Instigados pelo vocalista Fabrício Nobre e por um público ensandecido, eles mostraram um rock pesado, com boas influências de Stooges, AC/DC, Mudhoney. Rock goiano de primeira qualidade. Para continuar o início de incêndio, o AMP e suas guitarras poderosas provaram porque hoje são considerados uma das melhores bandas de Recife. Músicas muito bem compostas, com a força de duas guitarras e influências que vão do rockabilly ao punk rock. E um show com som perfeito. Banda que merece o selo de qualidade “Do Caralho”.

A noite pegou fogo mesmo quando o Forgotten Boys subiu no palco. Gritos femininos de “pega eu Chuck” ecoavam pelo galpão antes deles começarem a tocar os clássicos como “Just Done”, ou “5 mentiras” do incrível “Stand By the D.A.N.C.E”. O show foi destruidor. Apesar de ser o mesmo que eles vêm fazendo na turnê. O pessoal também mostrou algumas (boas) músicas novas que devem sair no próximo trabalho.

Black Drawing Chalks, também de Goiás tocou logo depois do Forgotten. O pessoal fez um bom show para um DoSol esvaziado, a essa altura o público estava no Armazém esperando o The Donnas. Uma pena. Eles mostraram o quanto o rock do centro-oeste anda trazendo boas revelações para a música independente brasileira.

As americanas do The Donnas entraram animadas para fazer um show competente com um público que sabia a maior parte das letras decoradas. A vocalista, Brett Anderson, ensaiou um “mucho obrigado” depois da calorosa recepção do público, dançou, se esbaldou e se divertiu. É uma bela frontgirl (nos dois sentidos). Destaque para os gritos de gostosa tanto para a vocalista, quanto para a baterista da banda.

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8 Comments

  1. ¬¬

    os meninos do expose disseram que a guitarra do the donnas manda melhor que muito macho por aqui. SEI. hunfr

    brincadeiras à parte eu me diverti MUITO. esse esquema de acabar uma banda e sair pra o outro canto, sacar a outra, é massa. porque da tempo de um biszinho sem atrasar a anterior.. rola aquela coisa de “ver e ser visto” que natalense adooooora, no meio da transição das bandas.. e enfim, queria mais…

    XD

  2. “O show foi destruidor. Apesar de ser o mesmo que eles vêm fazendo na turnê. O pessoal também mostrou algumas (boas) músicas novas que devem sair no próximo trabalho.”

    As músicas novas são do louva a deus, que já saiu. A propósito, funcionaram bem melhor ao vivo! foi foda!

  3. Foi Fuderosooooooooo parece q ainda estou lá! chuck muito gente fina e a Donna A super linda e carismatica e as outras bandas detonaram total instigation! esse evento vai demorar a ser esquecido e outro desse vai demorar a acontecer(espero q naum ^_~)

  4. A vocalista (muito gost.. carismática – hehehe) do The Donnas manda muito bem, a baterista idem, a baixista não compromete, mas quem detona mesmo é a guitarrista. Toca pra caralho!!!!

  5. O show do Macaco Bong foi mesmerizante. Caralho. O feeling que os caras passam é impressionante, e o som é perfeito.
    De fato, o melhor da noite, e, diria eu, do festival.

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