Por Raphael Pinteiro
Foto:Laura Morgado
Apesar de termos conseguido sair cedo da manhã para Natal, as obras da BR 101, presentes em todo o caminho, tomaram bastante tempo da viagem. O resultado é que chegamos no Festival DoSol um pouco depois do planejado.
As tarefas eram muitas e em boa parte inéditas pra gente. Matando dois coelhos em uma só cajadada, vou apresentando as funções definidas de cada um do Lumo que estava por lá e assim também explicar as tais tarefas.
Com o objetivo de ajudar e ao mesmo tempo aprender com o evento, dividimos assim a equipe:
Gabriel e eu ficamos responsáveis pela cobertura ao vivo para a webradio Fora do Eixo; A parte técnica ficou por conta de Lucas – que já vem cuidando da sonorização de todos os eventos do Lumo -, e Ney Hugo do Macaco Bong/Espaço cubo; Henrique fez entrevistas em vídeo para webtv e filmou shows junto com Mayara; Laura cuidou da cobertura fotográfica.
Aqui vale lembrar e agradecer a força de Renata (Lado R) que, além de nos hospedar em sua casa, nos trouxe alguns entrevistados e ajudou na elaboração da pauta e Rodrigo do Rockpotiguar que fez algumas interseções na nossa transmissão de webradio.
Ao evento e às ações:
Começamos as atividades durante a passagem de som da Lunares. Na webrádio transmitimos os shows ao vivo com áudio da mesa de som, além de anunciar os shows, fazer flashes com informações e entrevistas com as bandas, produtores e a organização do DoSol.
Por só termos um ponto de internet, entre outras limitações, tínhamos que revezar parte da nossa estrutura entre os dois espaços onde rolavam os shows. Na prática, isso significou um corre-corre ininterrupto, entre montar e desmontar coisas da forma mais rápida pra diminuir o tempo sem transmissão durante o transito entre os dois palcos. Decidimos ficar mais 10 minutos no mesmo lugar depois do show de cada banda. E assim conseguimos andar mais livremente de um lugar para o outro e fazer entrevistas com menos barulho de fundo. Outra coisa que agilizou todo o trabalho foi a boa comunicação entre Henrique, Gabriel e eu: várias entrevistas para a webrádio foram feitas logo depois das entrevistas para a webtv, aproveitando melhor o tempo do artista, produtor ou seja lá o que for e poupando trabalho na busca por entrevistados.
Em algumas das mudanças de palco, reservávamos um tempo para Laura já postar no Flikr do Lumo as fotos do evento. Outra preocupação foi estar sempre em contato com outras pessoas pelo MSN pra conferir se a transmissão estava rolando tranqüila, com um áudio legal. Esses papos foram fundamentais pra, por exemplo, ajeitar o volume de um dos dois microfones que, de uma hora pra outra, ficou quase inaudível.
Sobre o evento em si, vários pontos nos impressionaram: a falta de fila pra entrar em relação à quantidade enorme de gente no evento, a qualidade do som para o público e para os músicos, a iluminação do Armazém Hall, a seleção e ordem das bandas e a pontualidade. E pelo jeito não foi só a gente que achou isso: a cara e as palavras de Foca, principalmente no primeiro dia, fazia até doente terminal se empolgar. Péssima comparação, mas foi meio por aí.
Fim do DoSol. A trabalheira continua. Na volta pra Recife fui adiantando esse texto aqui, quando fomos parados na Operação Manzuá, o que, pra não entrar em detalhes, me tirou totalmente o feeling de escrever. Já no Lumo, o desafio se tornou conciliar as ações para os vindouros projetos com o término da cobertura do DoSol (leia-se edição de vídeos, organização de fotos e textos, entre outras coisas).
Valeu demais a experiência adquirida e os vários momentos impagáveis no festival. Vamos em frente que tem muita coisa por vir.
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Quando a gente que trabalha junto olha e vê que deu certo, fica feliz porque esse “deu certo” se estende a todos que participam: equipe de produção, bandas, público e especialmente o pessoal que vai cobrir, que entra na “vibe”, que vive essa corrente de amizade que é o DoSol.
Valeu pessoal da Lumo, deram show!
=D
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