Contam as línguas, o Luxúria foi “inventado” para oferecer uma alternativa a Pitty. Ao que tudo indica, não conseguiu se impor. A precoce reformulação na estrutura da banda é um sintoma disto. O som é bem mais fraco que o disco. Fazem falta a segunda guitarra e o teclado. Mas nada disso faz desta uma banda ruim no palco. Contudo, não a torna muito melhor que inúmeras outras independentes que rodam os inferninhos deste Brasil varonil (seja lá o que varonil signifique).
O show foi bom. O coro da molecada que lotava o DoSol RockBar prova que há muito download sendo feito por aí, independente das poucas execuções em rádios. Isso é bom. Espero que Meg Stock, sua front woman, tenha saído satisfeita. A garota é bonita, tem carisma e talento, compõe belas canções com letras de facil identificação. Seja para peitar Pitty ou não, se o sucesso vier, será merecido. Pois que continue a luta.
Por Marlos Apyus