Alexis Peixoto – repórter
No próximo domingo (14) tem mais uma edição do Circuito Cultural Ribeira, evento já tradicional no calendário da cidade, que ocupa o espaço do bairro histórico com dezenas de atividades artísticas simultâneas. Nessa edição, o formato é o mesmo que consolidou o projeto nos últimos dois anos, com uma pequena diferença: dessa vez, o Circuito Ribeira entra em modo “colaborativo”. Na prática, isso significa que durante todas as atividades haverá uma “caixinha” para coletar a contribuição do público, que paga o quanto quiser pelo espetáculo – inclusive nada. Segundo o produtor Anderson Foca, diretor do Centro Cultural DoSol e um dos mentores do Circuito Ribeira, a novidade é uma experiência para medir a representação do projeto na vida cultural da cidade e tentar mapear os próximos passos.
“Queríamos testar o valor e a importância do Circuito da forma mais direta possível”, disse Foca, em entrevista ao VIVER. “Então pensamos em fazer essa vaquinha entre casas, público e artistas. Também é uma forma de mostrar para as pessoas que, apesar da programação ser gratuita, existe um trabalho que tem que ser desenvolvido para que ela possa acontecer”.