Notícias

CLIPPING: CENTRO CULTURAL DOSOL MOSSORÓ NO DIÁRIO DE NATAL

Dosol de Mossoró
Centro cultural interioriza seu projeto de enaltecer a música independente. Abertura ao público ocorre hoje
Sérgio Vilar
sergiovilar.rn@dabr.com.br

 

Um marco histórico à cena roqueira de Mossoró, ou talvez para a produção de música contemporânea na segunda maior cidade do estado potiguar. O Centro Cultural Dosol Mossoró abre as portas hoje para o público. Quatro bandas do rock da cidade inauguram a festa: Red Boots e High Desert. Amanhã é a vez dos também mossoroenses Monster Coyote e Dead Pixel. Início às 22h e ingresso a R$ 8. “Nada melhor do que começar com as pratas da casa sabendo que os shows são excelentes. A ação faz parte da DeserTour: gig que reúne as bandas e que está rodando o Nordeste com datas confirmadas em várias cidades”, comentou o produtor e comandante do Dosol, Anderson Foca. 


High Desert é uma das atrações desta sexta-feira. Programação segue até amanhã. Foto: Ascom/Divulgação
Foca frisa que o Centro Cultural é 100% particular e o local foi escolhido a dedo. O espaço fica localizado quase em frente ao Teatro Municipal Dix-Sept Rosado, em pleno corredor cultural da cidade. O prédio de dois andares vai ter hall de entrada com áreas externas para fumantes tanto nas laterais como na frente. Um espaçoestilo pub totalmente refrigerado com capacidade para 100 pessoas (mais 50 nas áreas externas) com balcão para bar e palco com som, luz e próprios. Ainda embaixo, o escritório do Dosol Mossoró, que servirá como ponto de encontro para a música e a expressões artísticas da cidade em geral. 

Na parte de cima, de um lado o quarto de hospedagem do espaço com capacidade para receber até seis pessoas, equipado com camas, roupas de cama e banho, frigobar, ar condicionado e banheiro próprio. Do lado teremos o estúdio de ensaio e gravações também com backline e equipamentos próprios. “A abertura de um espaço como esse, específico para a música alternativa e com uma característica mais voltada pro pub é essencial para o crescimento da cena musical de Mossoró no geral. No espaço vai caber desde Death Metal até artistas da MPB, seguindo o que já acontece no CCDosol de Natal”, diz Kalyl Lamark, músico do Monster Coyote e um dos sócios do espaço.

Estúdio e hospedaria

Outro integrante da banda e também sócio do projeto, Amílton Jr. ressalta que houve a preocupação de adequação às leis ambientais, com ambiente fechado e refrigerado. É que o Centro Cultural Dosol pretende ficar aberto todos os dias da semana para uso do estúdio e do quarto de hóspedes, que poderão ser locados de acordo com as necessidades dos artistas. O pub vai abrir de quinta a sábado com programação diversificada de shows, discotecagens, festas temáticas e exibição de filmes e documentários. Dependendo da agenda de alguns artistas o espaço para shows pode abrir qualquer dia da semana. Além de produções próprias, o espaço também estará disponível para uso dos produtores independentes da cidade através da locação de pautas.

“O Centro Cultural Dosol Mossoró é a continuidade de um trabalho que já vem sendo feito em Natal há mais dez anos e que chegou em Mossoró com força com a abertura do Quintura e depois do Flecha na Goela, ambos capitaneados por Rafael Cunha, um dos integrantes do High Desert. A cena mossoroense já era muito forte independente de espaços e acreditamos muito que a vinda do Dosol para cá vai ajudar a desenvolver ainda mais o que já é muito bom”, disse Anderson Foca. Segundo o produtor, mais de duas dezenas de bandas e artistas de Mossoró, Natal, Fortaleza, São, Paulo, Rio de Janeiro, Campina Grande e Recife já estão agendados para o mês da inauguração do espaço.

Largada

Na noite de ontem foi dada a largada na programação do Centro Cultural Dosol Mossoró. A banda de Anderson Foca e companhia, o quinteto Camarones Orquestra Guitarrística, abriu o espaço. O evento teste foi aberto apenas para convidados, imprensa e comunidade cultural da cidade. “Os desavisados podem até achar que Mossoró é novidade pra gente, mas quem acompanha de perto nosso trabalho sabe que o buraco é mais embaixo. Nem lembro da primeira vez que toquei em Mossoró. Talvez no lançamento do primeiro CD do Officina no já fechado Viola Lilás, por volta de 2000, voltando na cidade com grande frequência nos anos seguintes. Gravamos bandas mossoroenses e nos relacionamos diretamente com parte importante da música alternativa da cidade”, frisa Foca.

Namoro com Mossoró


 


Espaço é climatizado e contempla iluminação, som e até estúdio de gravação. Foto: Dosol/Divulgação

O namoro com a capital do oeste cresceu quando o Festival Dosol apareceu. Hordas de roqueiros sedentos por novidades descem todo ano para Natal para conferir sua banda preferida. Todos os anos alguém da cidade também se apresenta em cada edição do festival. “Em 2009 resolvemos dar uma contra partida e levamos um drops do festival para Mossoró. Em 2011 radicalizamos e levamos uma edição inteira do Festival Dosol para Mossoró. O casamento era inevitável é a data é hoje”, comemora.

Lema

E ressalta: “Não fizemos esse investimento com um pingo de dinheiro que não fosse direto e gerado pelo nosso próprio esforço individual. Sim, precisamos de apoio, patrocínio, financiamentos, porque não? Mas o símbolo que mandamos para cidade e pro estado é claro: independente de qualquer coisa estamos fazendo nossa parte e cumprindo nosso papel. Não é esse o principal lema de uma estrutura que se diz livre e independente?”, pergunta.

Previous ArticleNext Article

1 Comment

  1. MUITO BOM …..ESTAREMOS SEMPRE PRESTIGIANDO UM BOM ROCK…. PODEM CONTAR CONOSCO É SÓ CHAMAR…..CARNEIRO ABUTRE’S 1% A.S.S.A

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *