Foi uma típica noite sanduíche. De um lado do pão, novatos com gosto de gás (Os Inflamáveis); do outro velhos conhecidos, sempre bem vindos (Os Bonnies). O recheio era o curitibano Klaus Koti, também conhecido como O Lendário Chucrobillyman ou como “o cara que toca tudo sozinho”, segundo muitas bocas que circulavam do lado de fora do DoSol, onde todos os citados tocaram no sábado passado (26).
Enfiando o pé na vala punk, mas conservando respingos de blues, country e african boogie, o Chucrobilly perpetuou a lenda e conseguiu prender a platéia pelos bigodes, num show curto e barulhento. No repertório, faixas do infameChicken Album e d’Os Penitentes, banda paralela de Koti. É aquele velho papo de “som para músico ver”, versão punk. O mais legal não é nem o som, mas sim ver o cara pilotar sozinho viola caipira (com apenas cinco cordas), bumbo, chimbal e kazoo. Às vezes repetitivo musicalmente, mas nem por isso menos interessante.