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CLIPPING: AUTORAMAS E CIRCUITO ROCK DOSOL NA TRIBUNA DO NORTE

Autoramas: surf music sem crise
Por Yuno Silva

Mais do que nunca, a trilha sonora da estação mais quente do ano é o rock. Para comprovar tal afirmação, a terceira noite do Circuito Rock Do Sol volta a sacudir o histórico bairro da Ribeira nesta sexta-feira, dia 27, a partir das 22h, com show da banda carioca Autoramas. O trio formado por Gabriel Tomáz (voz e guitarra), Bacalhau (bateria) e Selma Vieira (baixo) divide o palco do DoSol Rock Bar, na rua Chile, com as potiguares Os Bonnies e Peixe Coco. Os ingressos antecipados custam R$ 8 e estão venda na Velvet Discos (av. Hermes da Fonseca, 1163, Tirol – fone 3084 5890), ou através do no site www.temnamao.com.br.

O Peixe Coco abre a noite com um repertório autoral, registrado no disco “Deliberadamente” (DoSol Records), que transita entre o peso mais pesado do rock e o cadenciado do reggae jamaicano. Já Os Bonnies apostam todas as fichas em uma nova roupagem para o rockabilly cinqüentão: não faltam topetes, jaquetas de couro e guitarradas cruas.

Pela segunda vez em Natal – o power trio esteve na cidade em 2003 para rápida passagem pelo Festival Mada -, os Autoramas contabilizam 9 anos de estrada, turnês internacionais e quatro CDs lançados. Em 2005, foram os grandes vencedores do Video Music Brasil (VMB), da MTV, com o clipe da música “Você Sabe”. Faturaram os prêmios de Melhor vídeo clipe independente, Melhor edição e Melhor direção. Na capital potiguar deste terça-feira, a banda esteve na redação da TRIBUNA DO NORTE para entrevista:

TRIBUNA DO NORTE: Porque Autoramas?
Gabriel Tomáz: O nome tem a ver com energia, velocidade diversão. Depois da banda formada, nunca “corri” tanto de autorama (risos).

TN: Como será o show desta sexta-feira?
GT: A primeira vez que estivemos aqui em Natal, durante o Festival Mada 2003, não tivemos tempo para falar tudo o que queríamos. Amanhã vamos mostrar o show completo, um apanhado com músicas de todos os discos já lançados. Também aproveitamos para mostrar músicas inéditas como “A 300km por hora”, “Mundo moderno” e “Fazer e acontecer”. O novo disco deve estar pronto para em um mês (ainda sem nome).

A sonoridade da banda permanece firme na surf music com tempero do rock indie?
GT: Firme e forte! Somos uma banda sem crise de identidade, sabemos muito bem o que queremos. Recebemos influência de várias épocas, incorporamos tudo e vamos aperfeiçoando o próprio trabalho. Não temos a necessidade de mudar o estilo a cada disco.

E a repercussão do VMB/MTV?
GT: Além do reconhecimento, a melhor coisa que os prêmios trouxeram foi a maneira como as bandas independentes eram vistas. Rompemos com aquele papo de banda independente ser igual a banda amadora, CD independente ser igual a Demo. Acabamos com esse preconceito.

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