Acabou o Abril Pro Rock 2008, pelo menos até dia 27 quando tem show do Helloween e Gamma Ray. Este ano, pela primeira vez, eu acabei mudando de lado na história. Após ser convidado para fazer curadoria das bandas independentes da programação, acabei me misturando na parte de produção, assessoria e o que mais aparecesse no processo. Foi uma experiência muito boa. Primeiro para perceber que a quantidade de imprevistos que um evento desse porte tem é muito maior que a mente mais criativa pode conceber. Segundo, para ganhar ainda mais a noção do todo que envolve esse processo da música independente e, entender, com isso, que meu lugar é mesmo como jornalista, do outro lado.
Engraçado que, sempre auto-referente, costumava ser um fervoroso crítico ao discurso de que jornalista é uma raça preguiçosa. Me espantei o quanto eu estava enganado, mesmo. De um lado, gente perguntando o que é que tem de curioso para destacar, a outro, de gente pedindo uma cobertura pronta para ler antes de escrever algo, teve de absolutamente tudo. Existe um despreraro gigante, que vai muito além da própria preguiça de apenas assistir a um show. Chega ao exagero de não conseguir criar nenhuma reflexão pelo que foi visto.
Acabou casando muito bem com uma das provocações que Fabrício Nobre fez durante o debate sobre mídia independente, com o Paulo Terron e o Bruno Maia, muito bem reforçado por ambos. Sobre o excesso de gente escrevendo sobre algo por algum motivo aleatório ainda não descoberto. E casou mais ainda com algo que o próprio disse antes, ao falar de produção executiva, que estar envolvido nesse meio é algo que você precisa fazer quando acorda até o momento que vai dormir, caso contrário não sai do canto.
Obrigado a todos que foram e os elogios que surgiram ao longo dos três dias. Especialmente pela produção e para quem nos ajudou com as broncas que apareciam no caminho.
Eaê Bruno Nogueira …
Pô Locreycrz, com todo respeito … Cheguei em Vc através de pesquisas pela net e sinceramente: Me ajuda Ckaralho!!!!!… rs … Bem! Eu sou o niel de Guarulhos/SP e tenho muita, mais muita vontade de fazer um som aí em Recife (nem preciso falar do “ABRIL PRO ROCK”!!!… rs).
Lendo suas matérias nesta página, pude perceber o quanto Vc está envolvido com a cena daí ckara e gostaria muito de saber se existe alguma maneira de migrar para os teus lados e compartilhar este antro undeground do Rock Brasileiro… Meu, desculpa te escalar desta forma, mas tudo que quero mesmo, é dar alguns passos sonoros a mais e alcançar as diversidades que circunda em meio dessa “Altamente Psycodélica Capital das Inovações e Criações Musicais/Culturais”…
Sem muita babação de ovo, mas é isto aí!!!…..
Sou do “NO FLOP!” e conto muito com seu retorno, espero ter uma oportunidade de mostrar que em SP, apesar de comprar a cultura de outros estados, rola pessoas que destas culturas fazem a sua e somam com as demais… Grande Abraço!!!!!… Tâmo aki na Conexão!!!
niel – “NO FLOP!” – Altamente… 09/05/08
Rapaz, não tem muita fórmula. É mais vir e dar as caras. Não é fácil, porque não tem muitos lugares para tocar aqui. Os poucos que tem são mais restritos e tem um público muito mais complicado que o que Foca tá reclamando no DoSol 😛
🙂
Valeu Locryecrkz!!!!!…
Agradeço a Atenção, pode crer vou praí sim e levarei as caras com os Ckaras da Banda… rs.
Acredito que quando tocar pra Galera daí, complicaremos um pouco mais as coisas para eles! Mas isto de uma forma sadia e alternativa, porém não deixaremos de descomplicar as restrições existentes…
Eu Agradeço Muito mesmo pelo seu retorno e espero vê-lo em Breve!!!!!…
Se a caso precisar de algo pra estes lados, Tô na disposição é só contar comigo Brother!!!…..
Toda Sorte pra Ti e Muito Sucesso!!!!!…
Abraços!!!
niel – “NO FLOP”
“skipe: nieldnew” – niel.eu@gmail.com