Foto:Â Cachorro Grande em ação
Fonte: Senhorf
* Oscar Jr.
O Porão do Rock de 2009 foi uma verdadeira celebração ao rock brasiliense dos anos 80, 90 e atual. Com o segundo dia exclusivo para as bandas da capital, o festival ainda contou com declarações de admiração à cidade por parte das bandas de fora, que tocaram no primeiro dia. Com dois integrantes da cidade, Habacuque Lima e Mauro Motoki, a paulista Ludov não teve problemas em elogiar o público e a cidade. “Ê, Brasília… Nasci aqui e parece que ainda moro aqui”, soltou o guitarrista Motoki no meio da sua apresentação. E outra atração paulista, Orgânica, saudou a platéia com uma cover de ‘Geração Coca-Cola’, da Legião Urbana.
Lições Aprendidas, lições esquecidas
Em sua 12ª edição, o Porão do Rock mostrou muitos avanços, mas também repetiu erros de edições anteriores. Com uma estrutura excelente, escalação bem pensada e a volta do acesso livre ao público, o festival contou com atrasos, problemas de som e mudanças de última hora em sua programação.
Os problemas da edição anterior em relação ao Palco Pílulas, quando mal se conseguia ouvir às bandas que ali se apresentavam por causa da potência do som do palco principal, foram completamente resolvidos. Com bom palco, luz e som, as bandas que por ali passaram fizeram um evento à parte, com público razoável e clima de celebração. Tendo uma programação bastante eclética, a escalação das bandas foi bem resolvida. Enquanto no Palco Pílulas bandas mais pesadas se apresentavam, no palco principal era a vez do som mais pop e vice-versa. Com a volta da gratuidade, o público compareceu. A estimativa da produção foi de 80 mil pessoas, somando os dois dias do evento.
Os atrasos voltaram a ocorrer. No sábado, o atraso de uma hora no início e as longas mudanças de palco fizeram os paulistas do Mindflow, a última banda a se apresentar, começar seu show às 4h30 da madrugada de domingo. E os brasilienses do Dynahead tiveram sua apresentação adiada para a noite seguinte. No domingo, apesar da pontualidade na abertura do Fallen Angel/Dungeon, os Móveis Coloniais de Acaju só subiram ao palco por volta das 3h50 de segunda, quando a previsão era de 1h10.