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FORA DO EIXO: BLACK DRAWING CHALKS (GO) FALA DIRETO DO CANADÁ

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Foto de Celular do BDC no Canadá

Por Ney Hugo – Espaço Cubo

A banda goiana Black Drawing Chalks iniciou 2009 quebrando tudo e apresentando o stoner (e melódico, no caso deles) rock goiano além das fronteiras nacionais. O quarteto embarcou para o Canadá, onde participaram da Canadiam Music Week, uma das maiores feiras de música do mundo e aproveitaram a estadia pra fazer mais alguns shows no Canadá. A agenda passou / passa por Montreal, Chicoutimi e Dolbeau-Mistassini.

Os canadenses gostaram tanto que o BDC já conseguiu marcar mais três shows e já marcaram uma volta para outubro. Conversamos com o baixista Denis, que relatou toda a empolgação com a primeira viagem internacional, tocar no mesmo palco que o Nirvana, os contatos feitos, a maturidade pessoal que a experiência traz pra banda e até o autógrafo nos seios de uma canadense. Confira:

1) O que representa pra banda esses primeiros shows internacionais?

Representa muito, primeiro que é um reconhecimento tremendo pelo trabalho que o Black Drawing Chalks vem fazendo nos ultimos anos, Segundo um sonho realizado, sair em turne internacional com uma banda é com certeza o sonho de qualquer pessoa que monte uma, e tocar em palcos que outras bandas como Nirvana tocaram, faz com que a satisfação que temos nesse momento seja bem maior;

2) Como foi a aceitação do público canadense com os shows?

Pro primeiro show, no Rok Boutique, ja tinha sido excelente, todos dançaram e acompanharam as musicas com palmas, o que nos renderam muitos excelentes contatos e grandes possibilidades. Mas pelo incrivel que pareça, isso vem sendo ampliado, no Segundo show, Bovine Sex Club, as pessoas, além de dançarem com as musicas e acompanharem nas palmas, elas se exaltavam, chegaram até a apalpar alguns dos integrantes no palco, as mulheres gritavam e pagavam bebidas, foi foda!

E como eu disse, vem se ampliando, ontem tocamos em Montreal, no mesmo palco em que o Nirvana. Tocamos em um dos melhores sons de nossas carreiras, casa lotada, cheio de mulheres lindas, do tipo Deusas, muita gente que só se vê em filme ou clipe de banda foda, tudo perfeito. Tocamos 30 min, mas foi o bastante pro pessoal aqui sacar a banda e agente sair da lá de cima do palco com quase um orgasmo de satisfação…rs. Descemos do palco com as pessoas abordando a banda e elogiando o show, comprando cd, passando contatos, pedindo autógrafos. Aconteceu um lance que nunca imaginei que ia rolar comigo, assinar no seio de uma mulher depois do show… e que por sinal era Linda! Com os contatos que agente fez nesse show, vamos fazer mais 3 shows essa semana aqui em Montreal e já marcamos uma volta em outubro!

3) O Canadian é uma grande feira com produtores do mundo todo, como tá sendo a participação no evento? Quais contatos internacionais já puderam estabelecer por ai ?

Graças aos nossos agentes, produtores, pais e amigos Fabrício Nobre e Sérgio Ugeda, para nós foi muito produtivo, viemos com alguns cds promocionais e adesivos, que nos ajudaram a capturar alguns excelentes contatos que inclusive foram a alguns shows depois disso, além de garantir uma volta em um futuro próximo, abrimos portas para tocarmos em vários outros países, e isso surtiu um efeito avassalador na banda, colocamos isso como objetivo para esse ano e provavelmente a banda vai crescer muito com essas novas possibilidades, não falo só em visibilidade, mas também em estrutura psicológica pra banda que vem se unindo e se organizando bastante nesse ultimo mês.

4) Além da banda está aí também o Fabrício Nobre (presidente da abrafin), que pela segunda vez foi convidado pra palestrar no Canadian Music Week. Como está sendo a visão canadense para com a cena musical brasileira?

O Fabricio Nobre com toda certeza do mundo está entre os grandes nomes da música mundial representando o Brasil, participou de palestras super lotadas. E foi claro perceber que o Brasil tem muito espaço em território canadense, seja para bandas que vem tocar, quanto para bandas que querem ir tocar na terrinha. Os produtores procuram saber da cena e se interessam em saber do andamento da música, tanto é que a palestra já citada ficou lotada, e nos nossos shows, o pessoal vai e se diverte, e quando ficam sabendo que somos brasileiros, vão ao nosso encontro e procuram saber como que é tocar no Brasil e se preocupam em saber o que agente ta achando de tocar no país deles também.

PS: Só lembrando que o BDC tocou na edição de 2008 do Festvial Dosol e volta para Natal dia 18 de abril com show com o Distro e Calistoga no C.C.Dosol.

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