Hoje tem lançamento dos Cds do Distro “Tétano” e Vitrola “Continua a Rodar” no Centro Cultural Dosol a partir das 22h. Além dos shows das duas bandas ainda vai rolar Fewell, Os Bonnies e o Macaco Bong (MT). Tudo isso por R$3.00. Uma grande prévia do que está por vir semana que vem no Festival Dosol. Confira entrevista com Rafael Cunha feita pelo pessoal do Lado [R].
Por Rafael [F], Natal/RN
Conteúdo: Lado [R]
Dedicação, transpiração e bons fluidos! Essa é a essência dos caras do Distro. A banda lança no próximo sábado a sua terceira bolacha, intitulada “Tétano“. Conversamos rapidinho com Rafael Cunha, guitarra e vocal da banda, sobre o processo de gravação do disco.
Como foi o processo de gravação do disco, vocês conseguiram retirar a sonoridade desejada?
Finalmente tivemos bastante calma nessa hora. Paramos mesmo os shows pra poder fazer um treco no mínimo satisfatório pra gente e na medida que foi acontecendo o processo ficamos bem felizes com o resultado que foi muito fuderoso pra gente. Sonoridade bem do jeito que a gente queria chegar, meio vintage, com os efeitos colocados na gravação e não na mixagem, isso influenciou muito no que saiu.
Dessa vez vocês alternaram os vocais. Algumas músicas são cantadas por você e outras por Vévis. Vocês respeitam aquela mesma dinâmica de quem faz a música canta?
Não. A maioria das músicas a gente fez junto, outro ponto positivo pra essa gravação, ficou mais a cara da banda e o lance de eu ou Vévis cantarmos, ficou de acordo com a necessidade da música, pois Vévis tem aquela vozinha de “seda” dele… não chega pruma música mais garagem, mas escolhemos isso quando fizemos as músicas, foi limpeza!
O que vocês andam escutando e tomaram como referência pra esse disco?
Boe…, a gente anda escutando muitas coisas diferentes desde rock antigo tipo Mutantes, Led Zeppelin, rockão 50, rockabilly até os nossos prediletos rocks 80’s e 90’s bem alternativos tipo The Afghan Wigs, Pond, Jawbox, Seaweed e toda aquela galera.
Esse é o terceiro lançamento da banda em que ele se difere dos demais?
Em suma, TUDO. Procuramos dessa vez fazer as coisas com mais calma até porque a gente já cansou de escutar a própria gravação e ver que poderia ter investido mais nisso ou aquilo, dessa vez a gente fez consciente pra não ter problema, e por incrível que pareça fluiu muito mais rápido do que na loucura de fazer as coisas rápido e tal. A arte ficou bem simples mas ficou doidaaa!!!hehehehe.
Sabemos também que os integrantes da banda tocam o selo xubba musik. Como é pra vocês ter uma banda e tocar o selo ao mesmo tempo?
É rock’n roll!! heheheh A gente procura sempre associar as coisas e tá rolando na paz, e o selo se organizando direitinho dá pra fazer o normal que é lançar suas bandas e apertando sai algumas parcerias como rolou utlimamente com o Calistoga, Dosol, Lado[R], acho que a história do nosso rock está sendo bem escrita.