Vá matar outro
Quando disserem que você está ficando muito velho para o rock’n’roll, lembre-se que todo mundo tem um limite. Nem a boyzada agüentou a maratona de 20 bandas durante o sábado, pelo Festival DoSol.
Ãhn????
O som no Armazém Hall, durante o Festival DoSol, estava num volume desumano. Afastava o público e prejudicava bandas de sonoridade mais delicada, como o Violins, de Goiás. Não estive por lá no domingo, por uma questão de sanidade mental, mas nos dois primeiros dias a zoada foi de torar. A situação só melhorou nas duas últimas bandas do sábado. Mas aí o leite já havia derramado.
A imagem do cão
Rodrigo Sputter, do The Honkers, já é conhecido pelas marmotas que faz no palco. Mas, convenhamos que ele se superou no show que os baianos fizeram neste sábado. Teve gente na platéia que partiu pra cima do indivíduo quando ele rebolou uma cadeira do mezanino do Armazém em cima do público. Que figuraça!
Nominuto.palco
O nosso colega Vinícius Menna se apresentou não uma, mas duas vezes no Festival DoSol. Na sexta, com o Distro. No sábado, com o Arquivo. Confiram a bossa do rapaz. Agora imaginem quando ele aprender a tocar…
Na raça
Anderson Foca e Ana Morena merecem todos os parabéns possíveis. E a equipe envolvida na organização do festival também. É preciso coragem para fazer o que eles fizeram, contando apenas com o apoio de algumas poucas empresas e sem ter nenhum tostão de patrocínio, já que os ‘mecenas’ daqui do estado só sabem gastar com cultura se for para receber 80% de volta depois.
Preju
De acordo com o próprio Foca, os custos do festival ficaram por volta de R$ 55 mil. “Fiz sabendo que ia ter prejuízo, porque é impossível tirar essa grana só com ingresso e bar”, confidenciou a mim, na sexta-feira.
Se joga, maluco
Já podem incluir o rock’n’roll na lista de esportes radicais. O maior campeonato de mosh pit local foi registrado durante o show do Rock Rocket. A modalidade consiste em se atirar temerosamente de cima do palco sobre uma cambada de malucos que ficaram na cabeceira do palco. As meninas eram sempre as mais aguardadas – e seguradas.
hahahahaha Muito engraçado o texto. Mas todos são verdadeiros com todas as letras.
Parabéns Anderson, Ana e todos os envolvidos nessa empreitada.