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FESTIVAL DOSOL WARM UP: CONHEÇA AS BANDAS QUE VÃO SE APRESENTAR NO EVENTO

O Festival Dosol Warm Up está chegando. O evento acontece dias 29 e 30 de março na Casa da Ribeira com diversas palestras, shows, exibição de vídeos entre outras ações. Conheça a gora as bandas que vão se apresentar no evento:

SEU ZÉ (RN) – Antes de qualquer coisa o SeuZé é uma banda que toca música sem se preocupar com a amplitude de significações e abrangência de estilos que o nome música sugere. Se para alguns a diversidade musical pode implicar em falta de identidade ou personalidade, para os Zés a lógica é outra. E não poderia ser diferente. Ora, como esperar que quatro indivíduos com gostos e referências musicais completamente diferentes produzam um som uniforme que possa ser tachado ou enjaulado em um segmento ou gênero determinados?

É assim, na contramão do que geralmente ocorre com grupos em início de carreira – formados pelas afinidades – que, desde 2003 o SeuZé, originado em Natal, vem construindo um trabalho sólido a partir das diferenças dos seus músicos. A banda tem a consciência de que em arte não existe originalidade, no máximo pioneirismo. Tudo é referência, reinvenção. É nesse sentido que o grupo não teme assumir a influência que sofre de artistas que, por mais que aparentem não estar em sintonia ou contemporaneidade, se encontram na perpendicular do bom gosto.

Foi o que o título do disco de estréia da banda, Festival do Desconcerto (Mudernage Diskos, 2005) quis sugerir. Desconcertar no sentido de dar abrigo a referências que não costumam ser encontradas juntas. Desse modo, o primeiro trabalho do SeuZé pode ser lido e ouvido como um elogio à ironia de Noel Rosa e dos Mutantes, à indignação de Chico Buarque e Radiohead, à melodia de Luiz Gonzaga, Muse e Caetano Veloso. Um manifesto que, por ser sonoro, não lançou mão de carta-manifesto, mas tentou destruir, desconcertar qualquer compromisso estético ou proposta de clausura em algum gênero musical.

Com a repercussão do primeiro álbum, o SeuZé pôde experimentar uma evidência considerável na mídia especializada, tanto a nível local quanto nacional. Prova disso foram as sucessivas indicações a premiações relevantes como o Prêmio Toddy de Música e o Prêmio Laboratório Pop, além da participação em festivais importantes como o Ceará Music, a Feira da Música (CE), o TIM MADA e o Festival DoSol (RN). A nível local é freqüentemente lembrado nas cerimônias com mais respaldo no Rio Grande do Norte, como o Prêmio Hangar e o Prêmio Rock Potiguar (nos últimos dois anos, foram 8 prêmios ao todo). Já dividiu palco com Los Hermanos, Nação Zumbi, Nando Reis, Planet Hemp e Biquini Cavadão.

No final de 2007 a banda inicia o lançamento do seu segundo trabalho: A Comédia Humana. Inicia, pois esse será dividido em quatro partes distintas, mas que estão inseridas em um conceito mais abrangente. As 12 músicas que integram o todo serão dividas em 4 compactos, de modo que cada disco terá 3 canções e uma faixa multimídia, com material de texto, de foto e de vídeo.

O primeiro deles se chama A Comédia Humana: solidão e traz composições que atestam a influência da literatura, especialmente Honoré de Balzac, e da música britânica dos mais recentes Muse e Coldplay, aos clássicos Beatles e Pink Floyd, sobre a produção do grupo. Influências que se destacam dentre outras, mas que não fazem a banda se esquecer do manifesto proposto no primeiro álbum: a criação sem preocupação com as convenções que criaram e continuam a inventar os gêneros musicais, que no final das contas servem para pouca coisa além de organizar os discos nas prateleiras das lojas.

OUÇA: www.myspace.com/seuze

NUDA (PE) – ”Os pernambucanos do Nuda conseguem elaborar canções singulares e, ao mesmo tempo, atingíveis a um público amplo e bastante variado. Tal abnegação aos moldes é tão nítida em suas produções – visto que o grupo se embrenha na vastidão do mundo da música, na busca incessante de se agregar diversos gêneros, explorados por cada um dos seus integrantes das mais variadas formas – que a banda cria um som indefinível, embora seja possível detectar influências de rock, música experimental, jazz, blues e até mesmo música regional brasileira.” Maíra Hidrose, dynamite.com

OUÇA: www.myspace.com/sitionuda

SWEET FANNY ADAMS (PE) – Em Julho de 2006 os integrantes do Sweet Fanny Adams se juntaram em Recife para fazer o tipo de música que eles sempre gostaram de ouvir: Rock direto, de garagem, mas dançante, que faz você bater o pé e balançar a cabeça.

Com apenas um mês de banda, o Sweet Fanny Adams se aventurou em um festival de rock independente, o Microfonia – promovido pela Astronave Produções, de Paulo André Pires (Abril pro Rock). Após duas disputadas eliminatórias, o Sweet Fanny Adams chegou à final do Microfonia, deixando pra trás mais de 300 bandas de Pernambuco. A banda ainda marcou presença em outros shows pelo Nordeste com grandes nomes do cenário independente nacional.

A origem do nome reflete um pouco da informalidade da banda. Na Inglaterra, “Sweet Fanny Adams” significa “Not a goddamned thing”, ou “Absolutamente nada”.

As músicas disponíveis aqui foram totalmente produzidas pelos próprios integrantes, incluindo a gravação, mixagem e masterização, em Março de 2007. Ao vivo, toda a energia das músicas é liberada no palco através dos instrumentos de Diego Araújo, Hélder Bezerra, Leo Gesteira e Rafael Borges. Guitarras altas e nervosas para perturbar o seu cérebro.

OUÇA: www.myspace.com/sweetfannyadamsmusic

ET CIRCENSES (CE) – Desde sempre, pelo nome, eles carregam um pedacinho dos Mutantes, embora não seja exatamente essa a razão de ser. Para o Et Circensis é além disso. A banda de Fortaleza faz um apanhado dos primeiros passos no underground até composições mais recentes em Homônimo (2008), lançamento em CD que promove a estréia de um álbum oficial na discografia do grupo.

E acompanha esses tempos: o disco todo está disponível para baixar na Internet, em www.piscesrecords.com.br – site do selo paulista Pisces Records, parceiro no lançamento. A produção é assinada por Fernando Catatau e Régis Damasceno, músicos do Cidadão Instigado. Referências prontamente distintas para quem transita no cenário independente e sabe do que são capazes além de arrancar elogios da crítica especializada por seus trabalhos. Justo essa transparência artística talvez seja a maior contribuição da dupla para a sonoridade do Et Circensis em Homônimo.

Entre mudanças que hoje colocam o CD físico no olho do furacão, Homônimo é um marco zero para a banda. O Et Circensis é Pablo Huascar (baixo), Gustavo Portela (guitarra e voz), Fabrício Vidal (guitarra), Eduardo Pontes (bateria) e Juliano Estevam (teclados). A parceria com o Cidadão Instigado se manteve das gravações ao show de lançamento. Em Janeiro de 2008 as duas bandas se apresentaram para o público lotado nas arquibancadas do Anfiteatro do Centro Dragão do Mar (Ce).

Com Homônimo, o Et Circensis saiu do trivial: convidada especial, Nina Becker (Orquestra Imperial) cantou Nós Dois (Namoradinha), a terceira faixa do disco. Daí é percorrer o circuito. Com a bagagem de uma série de eventos na cena independente de Fortaleza, como o festival Ponto.Ce e o Grito Rock, o Et Circensis agora parte para ampliar a participação em festivais e outros espaços na vibração de Homônimo. Lança 10 faixas de um repertório afiado. E chega a sua vez de conhecer. Por Felipe Gurgel

OUÇA: http://www.myspace.com/bandaetcircensis

BANDINI (RN) – Bandini, formada inicialmente por Felipe (vocal e guitarra) e Aléxis Peixoto (guitarra); era um rock de garagem blues sem baixo.O nome foi extraído dos livros de John Fante, Arturo Bandini era o nome do auter-ego do autor.Waldemar Ramos (bateria) foi convidado a participar da banda que ainda sem baixo, contentava-se com um rock entorpecente e distraído, sem maiores pretensões.

No entanto o som precisava evoluir, a banda procurava o seu estilo e abandonava a mesmice aliando-se a novas influencias. A saída de Aléxis Peixoto coincidiu com o amadurecimento da banda, passando de um rock anos 60/70 para um som mais alternativo. Com a entrada de Fausto e Vitória a banda atingiu o seu ponto mais criativo. Agora com identidade, o Bandini expõe um rock simples, leve e surpreendente.

O Bandini é hoje influenciado principalmente por bandas como Joy Division, Velvet Underground e New Order.

OUÇA: http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=73033

SEM HORAS (PB)

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