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ENTREVISTA: KARINA BUHR (PE)

Você lançou o “Eu Menti Pra Você” no Carnaval Multicultural do Recife. Qual é a diferença do show de sábado para este do carnaval?
Na verdade eu não lancei o disco no carnaval. Ali ainda estavam rolando várias experiências pras versões ao vivo e não era show de lançamento, até porque o show do Pátio de São Pedro foi o primeiro com guitarra. Depois dele resolvi que todos os shows teriam guitarra e aí rolaram uns ajustes nos arranjos. O show de sábado vai ter o repertório todo baseado no disco e também “Copo de Veneno”, (uma que acabou não entrando no cd) e também uma versão pra “Wooden Heart”, que Elvis Presley cantava.

Sua vida é marcada pelas mudanças geográficas, as cidades que você morou, as turnês, etc. Karina Buhr hoje é paulista, baiana ou pernambucana? E como isso influencia a tua música?
Como assim se eu sou paulista? Eu moro em São Paulo, só isso… Nasci em Salvador e fui pequena morar em Recife. Se perguntam “você é de onde?” respondo “de Recife”, se falam de mim como “a pernambucana Karina Buhr” isso é muito verdadeiro, por que toda a minha história tocando e cantando vem de Recife. Comecei no Maracatu Piaba de Ouro e depois fui pro Estrela Brilhante. Minha primeira banda foi o Eddie, depois a Comadre Fulozinha.

Se perguntam “você nasceu onde?”, respondo “em Salvador” porque é a verdade e é um lugar também muito importante pra mim. É onde nasci, onde aprendi a falar, a escrever, é também o lugar onde nasceram meu pai e meu irmão e sempre fui muito pra lá pra visitar meu pai… Mas a minha relação de ser realmente de uma cidade sempre foi com Recife, claro, foi onde fui criada, onde comecei a tocar e onde toquei a vida toda. Mas tudo que eu vivo e todo lugar onde passo influencia na minha música.

Faço questão de falar que não, eu não comecei a fazer esse som por que vim morar em São Paulo. Se fosse São Paulo, alguém de São Paulo já teria feito antes e não eu. Eu comecei a fazer esse som por que esse é o meu som. Bom ou ruim, é o meu som independente de onde eu estiver morando.

Desde 1994 que participei e participo de uma cena muito forte em Recife e é por isso que hoje faço da música a principal coisa da minha vida hoje.

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