Coberturas

COMO FOI? RECBEAT 2010 – PRIMEIRO DIA

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Puerto Candelária (foto Caroline Bittencourt/divulgação)

Por Hugo Montarroyos

Carnaval é um negócio esquisito mesmo. No Recife, então, nem se fala. O excesso de informação é tão grande que ficamos absolutamente desnorteados. E o primeiro dia de folia costuma ser estranho. Talvez seja a ressaca do Galo da Madrugada. Ou a falta de costume de ouvir tanta coisa diferente em um só dia. Parece que a ficha só cai no domingo, quando de fato entramos no ritmo da coisa toda. Ontem, no primeiro dia do RecBeat, fiquei com a sensação que a noite foi levada com o pé no freio. Não teve show ruim, mas nenhum empolgou. O público, no geral, reagiu friamente na maioria das apresentações. Teve um ou outro momento em que essa regra foi quebrada, como nos shows de Renegado e do colombiano Puerto Candelária, que tiveram lá uma certa adesão popular. Mas, no geral, tudo pareceu meio morno. Uma pena, pois houve claras demonstrações de talento no palco. A maior delas do pernambucano Zé Manoel, que encarou com muita coragem e competência a dura tarefa de entreter o público carnavalesco com MPB. Ainda mais no primeiro dia, quando todo mundo espera um som mais agitado para pular. Chegaremos nele mais adiante.

Primeiro, devo confessar vergonhosamente que perdi o show do Radistae. E a culpa foi toda minha, nem tenho como justificar. Resta pedir desculpa aos leitores do site e, principalmente, para a banda. Prometi uma penitência dura, um castigo desumano: passarei os dias de carnaval escutando a obra completa de Djavan. Acredite, poucas coisas na vida me fazem tão mal… [ Nota do Editor: O show do Radistae durou cerca de 15 minutos e teve várias problemas com o som. No backstage estavam falando que a banda deve tocar novamente em 2011 por causa desses problemas. Vou confirmar hoje.

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