Primeiro dia do Festival DoSol 2009 [Parte 1]
Texto e fotos por Juliana Cortês
Cheguei à Rua Chile às 16h, e a banda Flaming Dogs (RN) já estava tocando no DoSol. Vacilei. Realmente a organização não fez feio quanto ao horário do início do evento, e cumpriu com o que foi divulgado, começando por volta das 15h30. Pelo menos consegui me juntar as poucas pessoas presentes, e curti as duas últimas músicas: “Highway Star” do Deep Purple, e a autoral “The Flames Went Higher”, que dá nome ao EP de estréia da banda.
Como nos outros anos, o Festival DoSol 2009 seguiu o esquema de revezamento de palcos, entre o do Centro Cultural DoSol e do Armazém Hall – esse último com o espaço mais amplo e o palco maior. Portanto, a segunda banda a se apresentar no festival, e no palco do Armazém, foi o Drive Out (RN). Os caras mandaram bem suas canções – apesar do estilo incompreendido, o tal emocore. Quem gosta daqueles vocais gritando letras românticas, curtiu.
Após o show do Drive Out, era a vez do Venice Under Water (RN). Achei o público meio acanhado, pois a banda é ótima e os integrantes estavam instigados. Depois de um tempo percebi que havia muitos fotógrafos e pessoas filmando em frente ao palco, fazendo o público recuar e assistir o show meio de longe. Â Mas enfim, os caras mandaram muito bem, tocando músicas próprias como “Unrelenting Fate”, e uma cover do Muse, “Our Time is Running Out”.
Depois do show do Venice, me dirigi ao Armazem Hall. Chegando lá, vejo um cara alto, magro, vestindo um uniforme verde, com uma bandana no pescoço, um capacete cheio de platinelas, em pé, ao lado de um laptop, balançando a cabeça, tocando guitarra, acompanhando batidas eletrônicas e cantando músicas com letras muito loucas (ufa!) – essa figura era o Melda (MG)!! Pois é, a ‘monobanda de apenas um único homem só’ (!!) foi um dos destaques do primeiro dia. Mas a galera ainda não tinha acordado para o festival. Poxa! O cara é o maior barato e poucos se mexeram!! Nem ao som da baladjinha que dizia: “Pqp… Maconheiros… do Brasil! Mas que vergonha”. A culpa não foi dele. “Que vergonha” – digo eu.
No espaço menor, os sergipanos psicodélicos do Plástico Lunar subiram ao palco para mostrar seu rock anos 70 com direito a teclado, duende e tudo mais. A banda é ótima, estava animada, presença de palco espetacular… Porém, mais uma vez parecia que o público estava fazendo cosplay dos Guerreiros de Xian (isso mesmo, aquelas estátuas do exército chinês que foram encontradas enterradas e blá blá blá).  Mas, fazer o quê? Apesar do público inicialmente estático, e do som não muito bom, a banda tocou cerca de dez músicas, dentre elas “Gargantas do Deserto”, “Sua Casa”, “Formato Cereja” e “Boca Aberta”.
Às  18h, o Cassim e Bárbaria (SC), com seus dois bateras, sendo um deles fazendo uns efeitos no sintetizador, e um baixista meio esquizofrênico que tocava imóvel olhando para o nada, chamou atenção do público que começava a aumentar, e a se soltar. No meio do show, o vocalista jogou apitos de plástico para a galera, gerando uma barulheira que se juntou ao som experimental da banda. Agradaram – e muito!
aaaaaaaaa e eu perdi essas bagunças?? a galera deve ter aloprado com esses apitos kkkkkkkkkk
Nao tem fotos?
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
O Baixista do Cassim & Barbária era uma resenha, lá, paradão, sem expressar nenhuma emoção enquanto tocava.
Até apelidei ele de Tropeço! kkkkk
Foca, tive q mudar as fotos de servidor, por isso não estão aí. Se puder copiar de novo, eu agradeço. Abraço.
oquei rodrigo!
“Depois de um tempo percebi que havia muitos fotógrafos e pessoas filmando em frente ao palco, fazendo o público recuar e assistir o show meio de longe.”
Eu, como fotógrafo, discordo. Toda vez que eu chegava para fotografar um show, e era sempre um dos primeiros a chegar, notava que o publico por si só se mantinha afastado… Com excessão dos shows no Armazém, onde o publico colava mais no palco. 🙂
Pois o que eu vi foi exatamente isso. Os fotógrafos (e outras pessoas querendo registrar o evento) chegavam primeiro na frente do palco – e a galera ficava mais afastada. Isso aconteceu mais no espaço do Centro Cultural DoSol. Exceto nas últimas bandas quando o público do evento era maior e não tinha como deixar espaço sobrando. =)
P.S.: Posso ver suas fotos? *-* (Tem link?)