Por Fora do Eixo
Com um pouco mais de quatro meses de atividade o trio potiguar Rejects (RN) marca seu show de estréia que vai acontecer no sábado, dia 13 de junho no Centro Cultural Dosol, ao lado do Bugs, Velociraptors e Flaming Dogs em Natal. Aproveitando a deixa e o lançamento do EP Devil`s Corner falamos com Foca sobre o projeto. Leiam:
Fale um pouco dessa fase embrionária do projeto?
Foca – Assim que Dante saiu do Sinks, eu e Marcelo resolvemos continuar tocando juntos, até por uma questão de afinidade que adquirimos durante os quase três anos que passamos na formação passada. A princípio a idéia era fazermos testes com alguns caras que pudessem cantar e tocar guitarra, para nos mantermos como um trio. Demos a sorte de ter um amigo meu de adolescente retornando à Natal depois de uma temporada em São Paulo e aí chamamos ele pros testes e vimos que ele era a pessoa certa. Então o Júlio Cortez assumiu esse posto e demos um começo ao Rejects.
Porque não continuou como Sinks só que com outro vocalista?
Foca – Num trio, as mudanças são radicais quando alguém abandona a formação. É 1/3 de mudanças e isso é muito significativo pro artístico da banda. Quando o Júlio entrou no projeto ficou soando muito diferente do que vínhamos fazendo antes e nem cogitamos a idéia de manter um mesmo nome. É tudo novo. Composições, postura, timbragem e tudo o que envolve o projeto.
Isso também é bom para dar um frescor e não ficar acomodado. Eu principalmente, sou um cara muito hiperativo e o fato de estar num projeto novo, mesmo com caras que já toquei durante minha vida toda é instigante. Estou curtindo o momento.
E como vai indo o processo de composição das músicas?
Foca – Muito ativo. Estamos praticamente criando uma música por ensaio e a coisa tem funcionado muito bem. Num primeiro momento foi estranho tocar o que estávamos tocando. Tava soando muito metal, muito pesado e reto. Foi bem o reflexo do que lançamos em Devil’s Corner. Peso e solidez para chegar chegando.
Resolvemos gravar as faixas todas juntas para dar essa sensação de peso onipresente. Acho que o resultado ficou bem interessante e, no geral, as pessoas estão simpatizando de alguma forma. Na segunda leva de composições vamos manter o mesmo pique mas não acredito que vamos gravar tudo junto como na primeira vez. A idéia é soltar coisas novas de três em três meses e copilar tudo no fim do ano para facilitar a vida de quem gosta de baixar o trabalho.
E como o Rejects se coloca na atual cena do rock potiguar?
Foca – Sinceramente, não estou muito preocupado com isso agora. Somos caras com mais de trinta anos, temos nossos afazeres e encaramos a banda como um hobby e como um momento de comunhão roqueira da qual os três precisam para viver. Por isso e para isso temos essa banda. Então vamos fazer o nosso som, admirar o som dos amigos de outras bandas e dividir palco com eles sempre que pudermos. Eu particularmente estou tão envolvido com a cena rock de Natal por causa do Dosol que a banda nem chega a ser um complemento disso como já foi em outros tempos.
São três caras querendo tocar rock alto e pronto, sem muita preocupação com o pacote que vem junto. Tenho muita experiência com bandas e sei até onde podemos ir com o Rejects.
A voz de Júlio é muito diferente do que vemos normalmente nas bandas nacionais. Fale um pouco disso.
Foca – Rapaz… Júlio não era vocalista até três meses atrás e muito menos guitarrista. Ele sempre tocou baixo nas bandas que passou e a gente veio pro primeiro ensaio mais para tirar o mofo dos instrumentos do que para arrumar uma pessoa definitiva para ter na banda. Só que eu tinha gravado com ele umas faixas minhas num projeto chamado “P With Project” e curti o resultado. Na época achei muito diferente a voz dele e nesse mundão de bandas que tem hoje em dia, ter algum diferencial é primordial para se destacar ou chamar a atenção das pessoas.
Quando começamos a compor e encaixamos a voz, de cara achei que estava muito diferente de tudo o que eu havia feito. Soa pesado, rasgado e afinado. Lembra um pouco a voz do Hetfield do Metallica só que não somos uma banda de metal. Acho que isso ficou interessante. Vamos ver como soa daqui para frente.
E você vai continuar cantando?
Foca- Acho que fica de bom tamanho eu fazendo os backings. Eles são importantes para as nossas músicas. Devo cantar voz principal bem pouco.
O que tem pela frente pro Rejects?
Foca – Temos alguns shows marcados e resolvemos só ficar tocando perto de casa ou em casa por enquanto, apesar de já ter tido convites para tocar em quatro ou cinco capitais do Nordeste. Temos algumas pautas aqui para fazer, umas coisas internas com vídeo e outras atividades. Nos concentraremos em montar um show legal para os próximos dias e é isso.
AGENDA REJECTS (RN)
DIA 13 DE JUNHO – 17H
CENTRO CULTURAL DOSOL
REJECTS
BUGS
VELOCIRAPTORS ( Mossoró)
FLAMING DOGS
R$3,00
DIA 20 DE JUNHO, 23H
SHOW CASE SOUTH BY SOUTWEST
CENTRO CULTURAL DOSOL
REJECTS
DUSOUTO
OUTRAS…
ENTRADA FREE!
REJECTS – DEVILS CORNER DOWNLOAD
http://www.dosol.com.br/cds-virtuais/rejects-devils-corner
REJECTS – MYSPACE
www.myspace.com/rejectsrock
O repertório do THE SINKS vai ser incorporado ao REJECTS? Se não, quando vamos ouvir o repertorio THESINKIANO de novo?
Quando eu puder tocar com o chuck por aí (se rolar). O Rejects tem repertório próprio.
DIA 13 DE JUNHO – 17H
CENTRO CULTURAL DOSOL
REJECTS
BUGS
VELOCIRAPTORS ( Mossoró)
FLAMING DOGS
R$3,00
carai, só rock pra beber cerveja! =D
vamo lá!
Dá-lhe réjécts !!!!!!
Quero ir porra……….