Depois de confirmar a participação dos japonenes do Vivisik, Fuck On The Beach e The Handsome and the Heartbreakers e dos capixabas do Mukeka di Rato, o Festival Dosol WarmUp 2009 anuncia mais quatro nomes para a programação do nosso aquecimento oficial pro Festival Dosol. São eles Frattelli (RN), Nublado (PB), Domben (RN) e Fetuttines (RN).
O Frattelli é uma das formações que melhor representa a fúria e o poder da música pesada potiguar. Formação tradicional que se apresenta bem pouco e que deve vir “cuspoindo fogo” dividindo palco com os capixabas e japoneses. Um representante potiguar a altura! O Nublado é uma das boas revelações da cena rock/pop paraibana e vem se destacando com show bacanas por lá. A banda inclusive registra seu EP novo aqui no Estúdio Dosol neste final de semana. O Domben vem desde o ano passado num processo evolutivo e acertando uma formação fixa para suas apresentações, também com um som tranquilo e explorando bem melodias e sonoridades. O Fetuttines é a novidade do WarmUp. O projeto faz seu primeiro show durante o evento. O trio Foca, Ana Morena e Camila Masiso, componentes fixos da formação, vão convidar músicos adicionais para suas apresentações. O som experimenta nuances acústicas com guitarras, dissonâncias e programações, tudo com uma veia pop. Um EP com duas faixas começa a ser divulgada via net semana que vem pelo grupo.
As datas do WarmUp estão sendo definidas nos próximos dias. O show dos japoneses já está confirmado pro dia 03 de maio no Centro Cultural Dosol. A idéia é que na semana seguinte role a programação prevista em dois dias na Casa da Ribeira.
Confira agora entrevista que Anderson Foca deu pro site da Abrafin falando do WarmUp:
Abrafin – O Dosol acaba de anunciar a programação do Warm up que dará o pontapé as programações do festival em 2009. Como será isso?
Anderson Foca – Nós começamos o Warm up, que é nosso aquecimento pro festival, no ano passado. Fazíamos sempre algumas prévias e coisas do tipo, mas como era muito perto da programação oficial, acabava se diluindo muito as ações. Tivemos a sorte (e a competência) de contar com alguns parceiros importantes desde o início do ano passado, como o Itaú Cultural, a Oi e a Casa da Ribeira. Então resolvemos afetivar o warm up como nossa ação inicial pros trabalhos do festival. Esse ano ela acontece em maio com palestras, exibição de filmes e documentários, workshops e shows em vários lugares da cidade. É nossa ponta pé inicial do festival para esse ano e também quando anunciamos o começo das inscrições.
Abrafin – Cinco bandas japonesas comporão a programação do Warm Up abrindo então um flanco de conexões da cena indie brasileira com o país oriental. Como se deu o contato com essas bandas japonesas? Pq abrir com um escadrão ‘Made In Japan’?
AF- Na verdade são três bandas japonesas nessa programação. Queremos chegar a cinco artistas gringos até o festival em si. O Dosol tem uma parceira e uma afinidade muito grande com a Laja Records e o Mukeka di Rato, eles já participaram de duas edições do festival e já vieram no Centro Cultural Dosol outras vezes. Numa das tours eles foram parar no Japão e abriram esse leque de possibilidades. Quando eu soube que eles iriam fazer essa tour com os japoneses fui um dos primeiros a me interessar. Os artistas são maravilhosos, furiosos e enfáticos, do jeito que gostamos na nossa programação. Então é uma ótima maneira de dizer “olá” para a programação do Festival Dosol deste ano
Abrafin – Como será o Festival Dosol 2009? Haverá outras ações prévias ao longo do ano? Quais? Com que tipo de bandas? Como está a agenda nesse sentido?
AF- Não faremos prévias. Teremos o Warmup que deve rolar durante maio inteiro e depois já nos concentramos no festival propriamente dito. São cinco dias de programação então dá bastante trabalho. Ainda devem ter em maio mais umas quatro ou cinco ações dentro do aquecimento, estamos fechando tudo e anunciaremos nos próximos dias.
Abrafin – O Dosol acaba de ser anunciado como um dos contemplados ao Programa Oi Futuro de Patrocínios Culturais pelo segundo ano consecutivo. Como você acha q será o ano para os festivais que não forem contemplados por editais ou prêmios em 2009, tendo em vista os efeitos da crise internacional sobre nossa economia? Que alternativas de sustentabilidade eles terão que recorrer?
AF- Eu acho que o importante é realizarmos os eventos se adequando a realidade atual. Nunca gostei muito dessa corrida do “maior e do melhor”. Em 2007 fizemos talvez nossa maior edição em número de bandas sem nenhum centavo, totalmente sem patrocínios (nenhum mesmo). O lance é procurar se concentrar e fazer aquilo que é possível, enquanto a maré ruim não passa. Os editais são importantíssimos, mas não podem ser a única opção para um festival se realizar, por isso que cada vez mais é preciso estar ligado e agindo em conjunto com a cena das cidades para quando precisarmos de força de trabalho e ajuda mútua termos a quem recorrer. Aqui fazemos isso.
VAI SER FELIZ
vamo que vamo!
Massa… Dei valor a estrutura do festival! Marcando presença!