Coluna: RIFF – Hey Ho DON’T GO!
8/11/2010 por Bruno Bruce
A esta altura diversos blogs, sites e tuiteiros já estão fazendo acontecer na internet o reflexo do mundo real do Festival DoSol. Muita agitação no meio underground, no mundo dos Coletivos (talvez seja este o novo termo para identificar a nova geração do mesmo nicho). A insistência da propaganda veiculada por bom período em rádio, jornais e TVs também alertou quem vê o Rock apenas como um lazer distante e descompromissado. É exatamente o contrário da visão do organizador do festival, figura constante a transitar na música, seja produzindo, tocando ou gravando a cena local. Anderson Foca deve saber que entre tapinhas nas costas & confetes em seu rosto há uma fauna de lazarentos torcendo pela sua queda simplesmente porque gostaria de viver como ele: viver de Rock! Ele deve dar de ombros e seguir full force a frente.
Resenhas escrutinando as bandas, esmiuçando cada polegada do festival serão comuns. Prefiro somente alguns comentários.
Ir ao Festival DoSol foi como votar no PT (Partido dos Trabalhadores) na década de 1980. É dentro da lei mas dá um gostinho de subversão. Com a derrocada do MADA (perdeu o contato com as ‘bases’, digamos assim), o festival se firma no Brasil e não somente na cena nordestina. Terá como se reinventar? Essa reinvenção é, na minha opinião, o maior dilema. Fica do mesmo tamanho ou muda formato? Como inovar sem deixar escapulir este sabor alternativo de grande penetração no público jovem?