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FESTIVAL DOSOL 2011 COBERTURA: AQUI TEM SOM – 1º DIA

15h52. Tarde demais para quem não queria perder nada da maratona de shows daquele sábado. A pontualidade do Festival Dosol (claro, já que não sou homem suficiente para culpar meu próprio atraso) me impediu de ver Hey Apple.

Do lado de dentro do Armazém Hall, somente algumas poucas testemunhas da primeira apresentação da tarde. Somadas, elas não deveriam ser mais que 20. As bandas incubidas de tocar nesse horário sabem que não devem esperar um bom público, mas isso não as inibiu de tentar agitar a platéia. E foi o que fez a Dessituados, com um rock bem aceito.

Planant: público cantou junto, mesmo que baixinho.

Das potiguares que abriram o festival, Planant era a mais conhecida. Digo isso pelas pessoas que decidiram gastar a voz mais cedo, só para acompanhar, mesmo que timidamente, as letras em inglês. Os próximos da lista eram Os Inflamáveis, e tinha chegado a hora da primeira breja, já que a banda, com perdão do trocadilho sem vergonha, fez o show mais inflamado da tardinha.

Como não parava de chegar gente, O Sonso, Tokyo Savannah e Hellbenders fizeram suas apresentações com a casa um pouco mais lotada, mesmo que de um público apático. Os goianos, aliás, foram os mais prejudicados por isso. Qual é? Ninguém para puxar uma roda de pogo? Sério, ninguém mesmo? Talvez o som pesado da Hellbenders fosse melhor apreciado no domingo.

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Parece que as pessoas só acordaram para o festival quando Vivendo do Ócio subiu ao palco, em um dos shows mais esperados da noite. E olha que antes deles tocaram Venice Under Water, um bom representante do rock local, nuestros hermanos de la Satan Dealers e a Gloom, que apelou até para Sandy e Jr. na tentativa de fazer o natalense rebolar.

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