Maria Betânia Monteiro – repórter
O Festival DoSol continua o mesmo. Alternativo em sua essência, mas com uma janela aberta para ampliar em seu segmento. Mais de duas mil pessoas reunidas diariamente, segundo informou o produtor, foi o maior público até agora. Se levarmos em consideração o cenário do show business, a plateia pode ser pequena, mas torna-se grande para o universo do rock por aqui. O festival chegou ao 7º ano fazendo a sua melhor grade de atrações atá agora.
Neste último final de semana artistas renomados como o baterista americano Marky Ramone e outros em ascensão como os rapazes da banda potiguar Calistoga dividiram praticamente a mesma plateia, entre um palco e outro no DoSol e no Armazém, além de uma pequena parte da rua Chile. “Este está sendo o mais maduro e o mais bonito”, disse a co-produtora do festival Ana Morena, sem conseguir esconder o orgulho de fazer parte daquela história.
Na rua e dentro dos três casarões, todas as tribos. Pessoas vestidas de preto, diversidade de visual, tatuados ou com penduricalhos espalhados pelo corpo, outras conforme a liberdade e o conforto exigiam. A maioria, sacudindo a cabeça, voando das caixas de som, dançando ou simplemente “batendo ombros” em rodas de ‘pogo’. É impossível não concordar com a produtora do evento: O DoSol estava bonito mesmo.