DuSouto, Orquestra Boca Seca e Eddie foram as bandas que encerraram a primeira noite do Festival DoSol 2009 em uma sequência que agradou ao público com doses de regionalismo e música eletrônica.
A secretária executiva Luciana Borges foi ao DoSol para ver a banda Eddie, em especial. “Já vi vários shows da banda e gosto muito. Deu certinho a seleção das últimas, com Orquestra e DuSouto”, disse a moça que gosta de MPB, bossa nova, samba-rock e o funk de Jorge Ben.
“Cheguei há pouco tempo”, disse durante o show da Orquestra Boca Seca. “Não faz muito meu estilo essas bandas pesadas que tocaram antes”.
DuSouto, com grande presença de público, fez o armazém ecoar as letras da banda que faz dub com cavaquinho, discotecagem e percussão. A banda anunciou a última música por pelo menos cinco vezes, mas o envolvimento de quem assistia a apresentação competia com o dos integrantes que não paravam de tocar.
A Orquestra deixou um pouco de lado os covers e fez um show com 80% de músicas autorais. “Depois de hoje, a gente pretende estender o show”, disse a vocalista, Clara Pinheiro. Outra mudança foi a do baterista. Sai Pablo, entra Juscelino. “Com uma pegada muito mais jazz, samba”, comenta Clara.
A banda está produzindo um CD e a vocalista adiantou o possível nome: Procure Encontrar. “É o nome de uma das 10 músicas que o álbum terá. Ainda não é definitivo, mas pode ser esse o nome”.
Os pernambucanos do Eddie experimentaram um público que conhece as letras e pede bis para a banda que diversifica seu som entre dub, samba e rock pesado. Bastou que os primeiros acordes da guitarra de Fábio Trummer soassem e a frente do palco lotou.
A certa altura falou em inclusão social mascarada pelo neoliberalismo e o orgulho de ser nordestino. Antes de “Quase não sobra nada” disse que é a região que mais cresce no Brasil. “Nunca pensei que fosse dizer isso”.