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FESTIVAL DOSOL 2008 (FALTAM 03 DIAS): AQUECIMENTO – ROSA DE PEDRA (RN)

A leveza e o peso, o sacro e o profano, o concreto e o lúdico, o pós e o moderno, o vazio… O passear entre um e outro, a natureza, as contradições, o inusitado, a poesia…

Rosa de Pedra é o caos, esse vazio da existência que é explosão em si, é o ser humano inquieto com a realidade, é o interior e o mar juntos, é o grito e o silêncio, é erosão, a britadeira, o ranger dos automóveis, a liberdade das asas junto a notas musicais.

Em julho de 2002 olhos de músicos de influências e referências mais diversas se encontraram, nasceu então uma nova proposta musical. Reuniões, pesquisa, ouvidos abertos, experimentos, inspiração e respiração geram as primeiras composições do grupo. Letras e canções do cotidiano, dos detalhes da vida, da inquietação humana, num grande caldeirão, temperados com maracatu, samba de roda, coco de roda, partido alto, jazz, rock, sem que seja nenhum desses estilos… ritmos e melodias que brotam de guitarras, percussão, baixo, vozes e violino, resultando numa sonoridade sem rótulos.

Depois de quase um ano trabalhando as canções num laboratório diário, em abril de 2003 acontece a primeira apresentação pública no evento “Rua da Cultura”, realizado pela UNP -Universidade Potiguar. A resposta e aprovação do público e da crítica local foram imediatas. Participando de eventos como CIENTEC 2003-UFRN (Natal), participação no show do grupo Jaguaribe Carne na Feira Nacional de Arte (João Pessoa-PB), Fórum Social Potiguar, apresentações pelo interior do RN, e outros palcos…

“Lírica combinada com batuques marcantes, resultando num som autoral e fora dos rótulos. … O grupo conquista aqueles que gostam de som com personalidade, dançante e ao mesmo tempo com boas letras.”
Ruy Rocha – Jornal de Hoje Natal/RN

O nome do grupo “Rosa de Pedra” remete ao primeiro livro de Zila Mamede editado em 1953, no movimento pós 45, tempo de rupturas e explosões interiores. A identificação com as passagens, o despir-se das formalidades, o olhar lançado ao que ainda pode ser visto, como síntese de respostas para o que a humanidade representa nesse início de século.

Como disse Carlos Pena Filho sobre este livro: “Não falarei de coisas, mas de inventos e de pacientes buscas no esquisito”. Além de outros significados: a própria rosa de pedra que (é parte do nosso meio natural) compõe a natureza humana e a dualidade dos substantivos rosa e pedra, que apresentados juntos nos possibilitam muitas reflexões.

É nesse “lirismo ingenuamente surrealista”, nessas buscas que as pedras e rosas se encontram e se encantam e dão as mãos numa eterna ciranda.

MYSPACE ROSA DE PEDRA

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