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ENTREVISTA: THE NAME (SP)

Uma das bandas nacionais mais aclamadas na atualidade fala sobre carreira e circuito independente

Por Victor Maciel

The Name no Espaço Goma (Foto por Hick Duarte)

Com agenda cheia desde o início do ano, o The Name tem se afirmado como uma das grandes revelações do rock independente brasileiro neste ano. Formado em Sorocaba, interior de São Paulo, há cerca de quatro anos, o trio acaba de voltar de um giro pela América do Norte, onde marcou presença nos festivais South By Southwest e Canadian Music Week.

Com referências que passeam pelo pós punk dos anos 70/80, flertam com a música eletrônica e deságuam em batuques bem brasileiros, a banda tem botado muita gente pra dançar neste primeiro semestre, quando aposta rodar por dezenas de casas noturnas pelo país. Foi após um desses shows empolgados e empolgantes, no Espaço Goma, em Uberlândia (MG), no último dia 12 de junho, que Andy (vocal/guitarra), Molinari (baixo) e Alves (bateria) trocaram algumas ideias com o Portal Nagulha, poucos dias após lançar o single “Can You Dance, Boy?”, em vinil.

Nagulha: A banda flerta com vários estilos – pós punk, música eletrônica e até música brasileira – e a palavra que mais aparece relacionada ao The Name é “dançar”. Mas, afinal de contas, do que se trata o som feito por vocês?

Molinari: É uma mistura das nossas influências. A gente gosta bastante de disco music, funk – não funk carioca (risos) – e o pós-punk também, do final dos anos 70, começo dos anos 80, que acho que é nossa maior influência. Bandas como Gang Of Four e, principalmente, nomes da cena novaiorquina dos anos 80. Acho que, na verdade, nós quisemos pegar tudo isso que a gente curte e fazer um som de pista, porque gostamos de som de pista. Não sei se podemos falar que é eletro ou alguma coisa assim. Acho que é um pós-punk pra pista mesmo. Pós-punk é uma palavra meio ampla. Você pode falar, por exemplo, que The Police era pós-punk quando, na verdade, era um punk misturado com reggae. E ninguém fala que The Police era reggae. Misturamos também ritmos brasileiros, por influência de bandas que curtimos muito como Chico Science & Nação Zumbi e até o Vzyadoq Moe, banda de Sorocaba dos anos 80 que começou com essa coisa de bater lata, misturar samba com pós punk. Acho que o The Name é isso – uma banda de rock pra pista.

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